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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Ben Ish Chai - modos à mesa segundo o Judaísmo, parte 2.

O homem religioso se esmera em comportar-se de forma adequada à mesa conforme nos instruíram nossos sábios [do Talmud], de abençoada memória, como segue:

Duas pessoas que comem juntas devem esperar uma à outra caso uma delas precise dar uma parada para atender um telefonema, ir ao toilete etc. Não é recatado continuar comendo, terminar tudo e quando a outra pessoa volta à mesa despedir-se e ir embora, deixando-a comer sozinha.

De modo similar a pessoa que precisou interromper a refeição não deve demorar-se a retornar à mesa.

Isto com relação a duas pessoas, mas se houverem três pessoas comendo juntas e uma delas precisar se ausentar temporariamente da mesa, as outras duas podem seguir comendo.

Contudo, se a pessoa que interromper a refeição for seu mestre, seu pai, irmão mais velho ou alguém a quem devemos respeito, é preciso esperar que retorne à mesa mesmo no caso de serem três pessoas comendo juntas. O contrário não vale, ou seja, os pais e mestres não precisam esperar por uma pessoa mais jovem ou menos célebre [N.T: embora nada lhes impeça de faze-lo].

Se uma pessoa ausentar-se da mesa tempo suficiente para que os alimentos esfriem ou estraguem, as outras pessoas não precisam esperar por ela ainda que seja uma pessoa importante.

Não se deve fincar o olhar no prato de comida ou na travessa que estiver sendo servida [muito menos nos pratos alheios], para não embaraçar os demais.

Se houver uma travessa cheia de alimento [frango, por exemplo], no meio da mesa, não se deve ficar remexendo para escolher um pedaço, nem pegar o pedaço maior ou mais vistoso: deve pegar o primeiro pedaço que lhe vier à mão, para não causar embaraço aos demais que terão que se contentar com o que sobrar.

O Talmud diz que a pessoa temente a D-us não vai enfiando a mão na comida na frente dos outros, pelo contrário, espera que os outros escolham o que lhes for de agrado e depois disso se serve da travessa, ou no caso de arroz etc, age da mesma forma, sem encher o prato até a borda ou ficar pegando grandes colheradas, enquanto os outros esperam a sua vez.

Estas normas não foram escritas na França do século 18, mas em Jerusalém de dois mil anos atrás.

Na Sinagoga de Bariloche em Chánuca.


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+ comentários + 2 comentários

27 de junho de 2016 às 20:17

Em suma, numa refeição há uma liturgia, que se inicia com a pureza do lavar das mãos. Tanto que a palavra Companhia é uma corruptela da junção Com e Pão, que surgiu para definir a celebração de uma união, até daquela mais frugal.

30 de junho de 2016 às 20:22

Bem observado.

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