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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Premonição rabínica

ESCUTANDO OS NOSSOS SÁBIOS - PARASHÁ PINCHÁS 5776 (29 de julho de 2016)
“Certa vez soldados do exército russo vieram até a casa do Rav Yitzchak Zev Soloveitchik zt”l (Bielorússia, 1886 - Israel, 1959), mais conhecido como Brisker Rav, intimando-o a acompanhá-los. Um soldado judeu havia sido condenado à morte por dormir durante seu período de sentinela, e que este soldado havia pedido para falar com um rabino antes de morrer. Porém, para espanto dos seus alunos e dos soldados russos, o Brisker Rav se recusou a ir falar com o prisioneiro condenado à morte.
 
Após algum tempo, uma segunda delegação de soldados chegou à casa do Brisker Rav, exigindo que ele se apresentasse imediatamente na prisão, sob o risco de receber um duro castigo caso se recusasse. Mas o Brisker Rav não se dobrou diante das ameaças e reafirmou que não iria. Os alunos ficaram visivelmente confusos, pois além de colocar a própria vida em risco, por que o rabino não se importava com os sofrimentos daquele pobre judeu condenado à morte? Por que não queria ir confortá-lo na prisão e ajudá-lo naqueles últimos momentos difíceis?
 
Foi então que uma terceira delegação de soldados bateu na porta. Porém, desta vez eles não vinham para intimar o Brisker Rav a comparecer à prisão, e sim para avisá-lo que sua presença não era mais necessária. A família daquele jovem soldado havia apelado à Suprema Corte de Justiça e a sentença de morte havia sido revogada. Quando os alunos questionaram de onde o Brisker Rav havia conseguido reunir forças para aquela atitude heroica, ele explicou:
 
- Eu simplesmente cumpri a Halachá (Lei Judaica). De acordo com o Rambam (Maimônides), se um judeu inocente é injustamente condenado à morte por um tribunal não judaico, é proibido a um judeu entregá-lo às autoridades para que ele seja executado, mesmo que para isso seja necessário colocar a própria vida em risco. Se eu tivesse ido à prisão, o rapaz teria sido executado tão logo eu saísse. Ao seguir a Halachá, a vida daquele jovem judeu acabou sendo salva”.
 
Muitos ensinamentos e decretos rabínicos parecem não fazer sentido. Mas eles são os verdadeiros conhecedores da Torá, e em suas atitudes eles levam em consideração muitos detalhes que nós desconhecemos. 

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