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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Nós pagamos pela Terra de Israel.!

Quando Efron, o Hitita, concordou em vender a Avraham a caverna Machpelá, em Hebron, ISRAEL, para ser o local de enterro para Sara, depois de alguma ‘negociação’ com Avraham, a Torá relata:

E Avraham ouviu ... e pagou mais que seu valor ... 400 moedas de Shekel (Bereshit - Gênesis 23:16)”.

No início das negociações, Efron falou como se fosse um homem generoso, dando muito respeito a Avraham e ostensivamente oferecendo-lhe o terreno gratuitamente.

Mas, de passagem, ele mencionou: “As 400 moedas de Shekel que se pagaria normalmente por um terreno destes não são nada entre amigos. Sua amizade é mais preciosa que o dinheiro. Pegue-o sem pagar nada”.

Avraham entendeu a dica. Ele era muito perceptivo e percebeu que Efron não queria realmente dar o terreno de graça.

A um passante mais ingênuo poderia parecer que Efron mencionara a soma de dinheiro
como um aparte, uma simples observação sem maior significado.

Entretanto, Avraham ‘ouviu’ e com sua intuição bem desenvolvida entendeu a real intenção de Efron. Ele respondeu aos desejos mais internos de Efron e não às suas palavras superficiais.

Esta habilidade de diferenciar entre o que alguém diz e o que realmente quer dizer é um atributo que todos devemos tentar desenvolver. Isto é algo muito necessário e ainda mais para o crescimento espiritual da pessoa.



Por exemplo: um indivíduo solta uma observação de menosprezo sobre algo que acabou de fazer. Na verdade, ele gostaria de receber uma palavra de elogio sobre sua realização.

Ele pode estar indeciso sobre a qualidade do que fez e deseja uma palavra de apoio. Este encorajamento poderia ser benéfico e motivá-lo para futuros sucessos. Se realmente o ‘ouvirmos’, falaremos palavras boas e agradáveis.

Outro exemplo: Você pode perguntar a alguém se precisa de ajuda. Ele responde: “Não, obrigado. Eu consigo me virar sozinho. Não é difícil”. Tomando estas palavras por seu ‘valor de face’, podemos ir embora, tranquilos, pois realmente perguntamos se a pessoa precisava de ajuda ou não.

Entretanto, se formos perceptivos, perceberemos que ele sim deseja nossa ajuda. Talvez esteja envergonhado ou tímido em solicitar uma ‘mãozinha’. Aprendamos a ser perceptivos para captar quando nossa ajuda é necessária e realmente bem-vinda.

Ao adquirir esta sensibilidade e bom discernimento, conseguiremos chegar a níveis cada vez mais altos na mitsvá de “Amar ao Próximo como a Si Mesmo”!

baseado no livro Growth Through Torah, do Rabino Zelig Pliskin
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