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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Chega de Solidão - parte 16: Jamais perca a esperança!

Meus filhos e minhas filhas! 
Jamais percam a esperança. 
Mesmo sabendo que vocês já passaram por experiências verdadeiramente amargas no caminho para encontrar a segunda metade, saibam que D-us não te abandonou. 
Fortaleçam os seus corações, rezando para D-us diariamente. 
Então verão as maravilhas e os milagres que D-us fará por vocês.
Talvez você já tenha rezado a D-us, mas ainda está sozinho. 
Saiba, contudo, que oração alguma foi desperdiçada. 
Continue a rezar. Acredite que D-us toma cada palavra que você diz para Ele e a guarda em Seu tesouro. 
Estas orações serão eventualmente dirigidas (por D-us) para fazer efeito em sua vida após o casamento, ou para auxiliar os teus filhos e os filhos dos teus filhos. 
Cada uma das tuas orações será de grande benefício para ti e para tua descendência.
Por isso, nunca perca a esperança na eficácia das tuas orações. Teus auxílios estão prestes a vir.

O que é considerado Mau Olhado no Judaísmo?

Assim Jacob abençoou a José, seu filho, antes de morrer: 
"Ben porat Yossef alei ayin" - José é frutífero e o mau olhado 
não vinga sobre ele [Bereshit/Gênesis 49:22]

É verdade. Nada do que José fazia dava errado. Ninguém conseguir faze-lo cometer erros crassos, nem mesmo a esposa de Potifar, que só fez faze-lo ficar até mais famoso, até chegar a vice-rei.

Qual o segredo de José? Tudo o que ele fazia era regado por humildade, encoberto, nem mesmo seu pai e irmãos souberam de seu sucesso até o momento necessário.

O cálice oculto na algibeira do irmão Benjamin era mais uma mostra da forma como José agia: tudo na surdina, na moite, sem levantar maus olhados.

O mau olhado impera onde há exuberância, altivez, o tal do "se mostrar".

Por que? Porque para ser mau, tem que ser olhado. Tem que estar à vista, à mostra.

Por este motivo nossos mestres advertem: "A benção só pousa sobre aquilo que está oculto dos olhos" - Pirkei Avót, Talmud.

Se o Talmud, que trata de leis e regras, muitas vezes de forma calculista nos adverte quando a isto, pode acreditar que o mau olhado existe.

E como livrar-se dele?

Uma das formas já foi citada acima: não fazer alarde daquilo que de faz nem anunciar aos quatro ventos cada viagem, a casa ou carro novo que, literalmente, querem "arrancar os olhos das pessoas", como se diz em Hebraico.

Esbanjar dinheiro e fazer casamentos arrebatadores é uma boa forma de atrair mau olhado. Quer um exemplo? O casamento entre um jogador de futebol famoso e uma modelo terminou assim.

Uma forma de divulgar as coisas é faze-lo em meio a muita gente que faz o mesmo. Já notou que quase só se encontra vestidos de noiva onde de vende vestidos de noiva?

Na mesma régua, o trabalho em grupo é um bom modo de afastar o mau olho. Talvez seja este um dos inúmeros motivos pelos quais os judeus esperam chegar a um quórum de dez pessoas - Minián - antes de iniciar uma reza.

Existe também aquele olhinho que se põe atrás da porta ou famoso Chamsa, a mão com a palma esticada, mas isto somente alguém douto estes assuntos poderá indicar. O mesmo quanto a uma Kamêa [amuleto] escrito por um cabalista verdadeiro Recuse as imitações!!!!

Pessoas tementes a D-us costumam dizer um tipo de "mantra" quando fazem um elogio ou alguém os elogia ou a algo que pertencem a eles, deste modo: "Bli ayin hará!" - sem que ocorra mau olhado!

Há também aqueles que afirmem que o mau olhado só funciona contra quem acredita nele.

É como aquele ditado espanhol: "Yo no creo en brujas pero que las hay, las hay".

De qualquer forma, aí vai a nossa colaboração Tropicasher:





  

Porção Semanal da Torá na História: Shelach - Bamidbar (Números) 13:1 - 15:41

O Povo Judeu recebeu a Torá no Monte Sinai e está pronto para entrar na Terra de Israel.

Há um consenso entre o Povo de que devem mandar espiões para verificar se é possível conquistá-la.

Moshe sabe que a promessa do Todo-Poderoso de nos dar aquela terra incluía, também, a garantia de sua conquista. Entretanto, um dos princípios de vida que aprendemos desta porção semanal é que o Todo- Poderoso dá a cada um de nós o livre-arbítrio para irmos na direção que bem escolhermos.

Então Moshe, por decreto Divino, envia os chefes das tribos (homens do mais alto calibre espiritual) para espionarem a terra. Doze espiões são mandados.

Dez voltam com o relato de que existiam grandes fortificações e gigantes, e incitam o Povo a não entrar na terra.

Yehoshua ben Nun e Calev ben Yefunê (cunhado de Moshe) tentam se opor à rebelião, mas não têm sucesso.

O Todo-Poderoso decreta que o Povo Judeu vagará 40 anos pelo deserto, um ano por cada dia que espionaram a Terra de Israel.

Isto aconteceu no dia 9 do mês hebreu de Av (Tishá BeÁv), uma data conhecida em toda a história judaica por suas tragédias: a destruição de ambos os Templos em Jerusalém, a expulsão da Espanha e a saída do primeiro trem para Aushwitz.

Fonte: Meot Hashabat, por e-mail.


Chega de Solidão - parte 15: Uma prece do "Licutêi Tefilot"

Meus queridos filhos e filhas! 
Os ensinamentos de Torá de um Tsadik sábios e verdadeiros têm o poder de te acercar da tua metade. Suas palavras podem fortalecer a tua fé em D-us, e fazer com que retornes a D-us sem o coração dividido.
Contudo, não é fácil encontrar este Tsadik. Não faltam “sábios” fraudulentos e imitadores na praça.
Por isso, recite regularmente a seguinte oração, formulada por Rabi Natan de Breslav, discípulo de Rabi Nachman. Esta prece é eficaz em ajudar as pessoas a encontrar o verdadeiro Tsadik, aquele que revela ensinamentos da Torá que conectam as pessoas com D-us.
Uma Prece do "Licutê Tefilot" 2:45:
"Querido D-us, cheio de Sabedoria, ajuda-nos com Tua compaixão. Com teu amor, ajuda-nos a reconhecer quem é um verdadeiro Tsadik. Ajuda-nos a encontrá-lo. Ajuda-nos a nos aproximar dele. Ajuda-nos a ouvir suas palavras de Torá.
Tem compaixão de todas as pessoas do Teu povo que estão encontrando dificuldades em encontrar sua metade e casar-se (em particular, "mencione o nome Hebraico," – filho ou filha de "nome Hebraico da mãe"). Ajuda-os a encontrar rapidamente e com facilidade o seu verdadeiro par nesta vida. E que não haja mais sofrimento, atrasos ou problemas.
Carecemos de qualquer conhecimento. Não sabemos como rogar para encontrar a outra metade de cada um de nós. D-us, Tu sabes como é difícil unir duas pessoas para formar um par, porque o homem e a mulher são dois pólos opostos. Às vezes a diferença entre os dois é tão grande, que uní-los é mais difícil do que partir ao meio as águas do Mar Vermelho.
Assim sendo, a única maneira de uní-los é usar do conhecimento verdadeiro que possibilita todas as uniões. Por isso é tão importante ouvir as palavras de um homem verdadeiramente sábio. Uma pessoa como esta nos traz os verdadeiros ensinamentos da Torá. Ele nos mostra extraordinárias conexões, unificando assuntos que parecem não poder se juntar. Então, também neste mundo, pessoas que foram separadas podem tornar a se unir.
O que podemos fazer? Já pecamos tanto, e agora este homem sábio está oculto de nós. Não sabemos onde encontrá-lo. Não sabemos aonde ir para ouvir suas palavras de Torá.
D-us, de onde virá nossa ajuda? Elevamos nossos olhares a Ti, que é cheio de compaixão, Tu, que arranja todos os casamentos. Tem piedade sobre aqueles do Teu povo que ainda não se casaram. Envia a eles os companheiros que lhes foram designados dos céus. Que os dois possam se encontrar e ajudarem um ao outro.
D-us, Único Rei, cheio de compaixão, Tu reinas sobre todas as gerações até o final dos dias. Tu governas Teu mundo com misericórdia. Tu reinas sobre Tuas criaturas com compaixão. Tem compaixão pelos homens e mulheres jovens do Teu povo. Faz-nos conhecer o Teu caminho, para que possamos saber como ajudar cada judeu a se casar.
Que possamos ser auxiliados pelo poder e mérito dos grandes e verdadeiros sábios. Eles já alcançarem um elevado estágio de consciência, que fizeram descer até este mundo.
Ajuda-nos a ajudar a todas estas pessoas solteiras a se casarem. Que eles desfrutem uma vida longa e pacífica. Que agradem um ao outro e jamais entrem em conflito. Que vivam uma vida junta com amor e pureza. Que todos os judeus cuidem de suas atividades sexuais com pureza e santidade. Toda a Torá depende disto. É o maior teste de livre arbítrio que temos pela frente. Por isto, deixa que Teus homens sábios nos guiem.
Que todos os matrimônios tenham filhos e filhos dos filhos por todas as gerações. Que eles vivam longos e bons dias, e que Te sirvam com reverência. Que eles reconheçam a grandeza dos Tsadikim que Tu escolheste. Que eles aprendam os ensinamentos sagrados que os Tsadikim trouxeram a este mundo.
Mestre do universo, Tu nos trataste de acordo com nossos atos errôneos. Mas Tu não nos pagaste de volta de acordo com nossos pecados.
Também agora, tem pena de nós. Ouve nossas preces; não olhe nossas falhas. Apaga nossos pecados; não se atenha aos nossos atos maus.
Olhe para os méritos dos Tsadikim, sobre os quais nos apoiamos. Nós bebemos as águas de seu conhecimento sagrado e nos nutrimos com suas palavras.
Que todos os judeus solteiros encontrem rapidamente seus verdadeiros companheiros. Responde nosso pedido com compaixão, Tu que és todo amor.
Tua compaixão é infinita e Tu desejas que mesmo uma pessoa como eu – quebrado como estou – rogue pela Tua bondade e amor.
Tu és bom e Tu fazes bondade com todos.
Tu mostras Tua grandeza especialmente quando ofereces o Teu amor àqueles que estão distantes de Tu – em particular a quem está tão distante de Ti como eu.
Tem compaixão por aqueles que precisam dela. Pois Tu tens compaixão por aqueles que não a merecem. A todo o momento Tu me fartas com bondade e favores. "Pois Tua benevolência para comigo é grande, e Tu resgataste minha alma da mais baixa profundidade" (Salmos 86:13). Teu amor por mim é infinito. Está acima de qualquer avaliação. "Pois Sua benevolência conosco foi irresistível, e a verdade do Senhor é eterna. Louvem a D-us!” (Salmos 117:1).
Por isto decidi rogar a Ti. Não peço Tua ajuda por me achar merecedor. Eu me apoio na Tua compaixão, e na força do mérito dos Tsadikim. Sua força e mérito são suficientes para me ajudar, assim como aos meus filhos e filhos dos meus filhos, junto a todos os Teus filhos, o povo de Israel, para sempre. Só temos a Ti. Que todos nós possamos rejubilar com a Tua salvação.
Possam as expressões da minha boca e os pensamentos do meu coração encontrar favor diante de Ti, Senhor, minha Rocha e meu Redentor" (Salmos 19:15).

Quem é o Cabalista de VERDADE? - por Rabino Moshe Bergman, de Israel.

Atualmente em toda livraria judaica os livros de Cabalá e mística ocupam lugar de destaque. Toda obra cujo título inclua a palavra "Cabalá" tem sua venda aumentada. Cursos e faculdades para o estudo da Cabalá são muitos difundidos.
Toda uma indústria de bênçãos, talismãs, água santificada e fitas vermelhas faz circular milhões de dólares.
Isso tem realmente um valor verdadeiro?
É surpreendente descobrir quanto as pessoas estão dispostas a ser ingênuas. Ninguém vai ao médico sem se certificar que ele é um profissional idôneo. A propaganda de uma oficina mecânica desconhecida não atrairá muitos clientes.
Mas no campo da mística é suficiente escrever no cartão de visitas a palavra "cabalista"para que as multidões afluam.
Há pessoas que não aplicarão um só centavo em investimentos que não sejam totalmente seguros.
No entanto, até mesmo elas se apressarão em gastar dinheiro e comprar um livro de um autor cabalista, sem jamais ter examinado a seriedade de seus conhecimentos cabalísticos.
Na realidade, não existe uma sabedoria que possa servir de alvo mais fácil para o embuste do que o conhecimento cabalístico.
Pouquíssimas pessoas entendem a fundo do assunto, de modo que é muito fácil fazer colocações numa palestra sem que alguém proteste.

Ademais, a Cabalá está escrita em "códigos" especiais.
Rabi Shimon bar Yochai quis ocultar esta sabedoria, escrevendo-a de tal modo que apenas quem conhece o código verdadeiro poderá compreender realmente as coisas.
Conceitos como as dez sefirot, as "cascas", a emanação, etc. – só serão compreensíveis para aquele que tiver recebido a explicação correta de um cabalista autêntico.
Por conseguinte, é possível afirmar qualquer coisa "em nome do Livro do Zohar".
É possível dizer toda e qualquer idéia que venha à cabeça, em nome de cada trecho do Zohar.
Isso se assemelha a uma carta codificada: existe um único código verdadeiro, por intermédio do qual ela poderá ser decifrada. Ao usá-lo, revela-se o que o seu autor realmente queria dizer.
Um charlatão poderá inventar um código alternativo e dizer para pessoas ingênuas coisas totalmente diferentes das escritas na carta.
Para o falso cabalista é deveras fácil "mostrar no Zohar" tudo o que lhe aprouver.Infelizmente, pode-se afirmar que, hoje, a maior parte daqueles que aparentam falar em nome da Cabalá nada mais são que embusteiros, que ganham dinheiro às custas da ingenuidade alheia.
Parte deles deixa, inclusive, crescer sua barba e usa vestes rabínicas, fazendo-se passar por religiosos.
Como poderemos saber quem é o autêntico cabalista?
De que maneira verificaremos a veracidade dos seus conhecimentos?
1. Podemos examinar com relativa facilidade, seus conhecimentos de Guemará e Halachá.
Quem não sabe calcular quanto é 1+1, certamente nunca poderá ser um professor de matemática.
Do mesmo modo, a sabedoria da Cabalá é um conhecimento muito profundo e elevado do Judaísmo.
É absolutamente impossível atingi-lo sem conhecer a fundo o primeiro estrato da Torá.
Quem não é muito versado na Guemará e nas codificações rabínicas, é incapaz de interpretar qualquer uma das normas do Shulchan Aruch e, por conseguinte, de entender adequadamente a Cabalá
2. Existe uma diferença fundamental entre a Cabalá e outras sabedorias.
Nestas, é suficiente ler e estudar o texto para dominar bem o assunto.
Não se atribui nenhuma importância ao nível moral do indivíduo, mas apenas ao quanto ele investe na leitura e no estudo. Isso não ocorre no caso da Torá e, especialmente, da Cabalá.
Trata-se de um conhecimento extremamente profundo, que nunca poderá ser compreendido apropriadamente sem a ajuda especial de Hakadosh Baruch Hu (Deus, o Santo Bendito Seja).
Não é uma mera coletânea de conhecimentos, mas uma forma de pensamento.
Podemos ler o Zohar na íntegra sem nada entender corretamente.
Somente aquele que cumpre a vontade de Hakadosh Baruch Hu e observa seus preceitos terá o privilégio de receber esta ajuda divina.
Podemos, portanto, verificar até que ponto o cabalista observa os preceitos religiosos judaicos, bem como seu nível moral.
Quem não guarda o Shabat ou cumpre a mistsvá da cashrut adequadamente, com certeza nada entende a respeito da Cabalá.
Aquele que está cego pelo orgulho e pela ambição de riquezas e de honra terá uma compreensão equivocada da Cabalá.
Apenas aquele que se dedica plenamente a cumprir a vontade divina terá a prerrogativa de usufruir da ajuda de Hashem para se tornar um cabalista verdadeiro.
É evidente que um cabalista que se vangloria dos feitos e dos milagres por ele realizados não pode ser considerado autêntico.
Quem faz isso não pode ser tido como um "rabino cabalista – mekubal", e sim um "rabino que recebe – mekabel – dinheiro".
3. Mesmo depois de todas estas verificações, devemos averiguar o nível de conhecimento do cabalista com especialistas sérios e renomados.
É aconselhável, inclusive, perguntar ao próprio cabalista com que rabino ele estudou, saber se seu mestre é um verdadeiro cabalista e se considera que seu discípulo está apto para ensinar a Cabalá.
O estudo da Cabalá não é algo simples. Na Guemará (Haguigá, 14) conta-se acerca de quatro grandes rabinos que quiseram estudar a Cabalá.
Os resultados foram desastrosos:
Um deles morreu, outro perdeu sua sanidade mental, o terceiro perdeu a fé e abandonou o Judaísmo.
Apenas um, Rabi Akiva, conseguiu tornar-se um cabalista autêntico.
O estudo da Cabalá, sem uma orientação apropriada, pode transformar-se num jogo muito perigoso.
Vamos fazê-lo com seriedade e com cuidado.
Rabino Moshe Bergman, de ISRAEL

Ben Ish Chai - modos à mesa segundo o Judaísmo, parte 2.

O homem religioso se esmera em comportar-se de forma adequada à mesa conforme nos instruíram nossos sábios [do Talmud], de abençoada memória, como segue:

Duas pessoas que comem juntas devem esperar uma à outra caso uma delas precise dar uma parada para atender um telefonema, ir ao toilete etc. Não é recatado continuar comendo, terminar tudo e quando a outra pessoa volta à mesa despedir-se e ir embora, deixando-a comer sozinha.

De modo similar a pessoa que precisou interromper a refeição não deve demorar-se a retornar à mesa.

Isto com relação a duas pessoas, mas se houverem três pessoas comendo juntas e uma delas precisar se ausentar temporariamente da mesa, as outras duas podem seguir comendo.

Contudo, se a pessoa que interromper a refeição for seu mestre, seu pai, irmão mais velho ou alguém a quem devemos respeito, é preciso esperar que retorne à mesa mesmo no caso de serem três pessoas comendo juntas. O contrário não vale, ou seja, os pais e mestres não precisam esperar por uma pessoa mais jovem ou menos célebre [N.T: embora nada lhes impeça de faze-lo].

Se uma pessoa ausentar-se da mesa tempo suficiente para que os alimentos esfriem ou estraguem, as outras pessoas não precisam esperar por ela ainda que seja uma pessoa importante.

Não se deve fincar o olhar no prato de comida ou na travessa que estiver sendo servida [muito menos nos pratos alheios], para não embaraçar os demais.

Se houver uma travessa cheia de alimento [frango, por exemplo], no meio da mesa, não se deve ficar remexendo para escolher um pedaço, nem pegar o pedaço maior ou mais vistoso: deve pegar o primeiro pedaço que lhe vier à mão, para não causar embaraço aos demais que terão que se contentar com o que sobrar.

O Talmud diz que a pessoa temente a D-us não vai enfiando a mão na comida na frente dos outros, pelo contrário, espera que os outros escolham o que lhes for de agrado e depois disso se serve da travessa, ou no caso de arroz etc, age da mesma forma, sem encher o prato até a borda ou ficar pegando grandes colheradas, enquanto os outros esperam a sua vez.

Estas normas não foram escritas na França do século 18, mas em Jerusalém de dois mil anos atrás.

Na Sinagoga de Bariloche em Chánuca.


Chega de Solidão - parte 14: as palavras de um Tsadik [Justo/Sábio]

Meu querido filho e filha!
Vá pessoalmente ouvir palavras de Torá diretamente da boca do verdadeiro e sábio Tsadik.
Então vocês encontrarão a vossa metade.
Geralmente, um homem e uma mulher destinados a se unir são postos a parte um do outro, o que torna difícil a cada um deles encontrar a sua metade. 
A resposta é dirigir-se a um Tsadik verdadeiro e sábio, por ser um homem que possuir sabedoria. 
Quando um Tsadik diz palavras de Torá, compõe seu ponto de vista através da união de diferentes afirmações, colhidas de diferentes fontes. 
Então sua alma, por se encontrar naturalmente conectada com a Torá, consegue encontrar o teu par com mais facilidade, comparando-a com alguma fonte distante da Torá (veja Licutê Moharan 2:89).
Além disso, quando você ouve palavras de Torá ditas por uma pessoa desta altivez, a verdade Divina faz jorrar luz no teu intelecto, iluminando tua consciência. 
Você se tornará consciente da compaixão Divina e de que há um motivo para atrasar o teu casamento. 
Isto te trará uma forte e firme confiança na Providência Divina.
Então você será feliz e desfrutará uma vida de cheia de alegria.


Pérolas de Yehoshiahu - Cabalá de Auto-Ajuda

Como lidar com o tempo da melhor maneira possível? Que mudanças a confiança em D-us pode operar na sua vida? Podemos perceber de imediato as consequências daquilo que fazemos?

Neste livro você encontrará ensinamentos sagrados e práticos para atividades diárias e um programa de vida saudável, ministrado por um dos rabinos mais procurados da atualidade, com Yeshivót (centros de estudo) e centenas de alunos em Israel e nas principais capitais americanas. Mesmo sendo apenas um compêndio de sua vasta obra, mudanças positivas no pensamento e forma de sentir o mundo e a vida se fazem sentir logo na primeira leitura.

Link para compra: PÉROLAS DE YEHOSHIAHU

Oriundo de duas dinastias rabínicas importantes, a dinastia Pinto e a dinastia Abuchatzeira (do mundialmente conhecido "Baba Sali"), o autor descende de um dos pilares da lei judaica, o Rabi Yeshoshiahu Pinto, que viveu entre os anos 1565-1648 da era comum. Tendo sido genro de Chaim Vital, o famoso aluno e sucessor do grande Arizal. Seu descendente e honônimo, o atual Rabi Yehoshiahu Pinto, Shlita, demonstrou desde a infância características únicas de sua genialidade no estudo da Tora e uma personalidade que atrai hoje milhares de seguidores, mesmo entre o público não religioso.  Seus livros e CD’s são conhecidos no mundo todo e, agora,  passam a ser parte do acervo cultural e religioso judaico também no Brasil. Tudo sobre Rav Yehoshiahu Pinto e sua vasta obra, além de inúmeras palestras e artigos publicados em hebraico, espanhol e inglês, no site:www.haravpinto.com



Paulinho Rosenbaum traduziu e adaptadou a obra para o Português. Sociólogo formado em Israel, tendo já traduzido vários títulos judaicos para o Português, entre eles: O Cuzarí, Guia dos Perplexos, Deveres do Coração, entre outros. 

Reportagem: Pérolas de Yehoshiahu na Bienal do Livro em SP

Leitura rápida - Tropicasher BERESHIT

Dicas de saúde do Ben Ish Chai - à mesa.

Comentário do Ben Ish Chai sobre a parashá Bechukotai - Sêfer Bamidnar [Números]

É preciso sentar-se à mesa respeitosamente e vestido de acordo [não sem camisa, comer com um pé no banco, falar com a boca cheia etc N.T.] - pois o ato de comer é sagrado.

Nós abençoamos a D-us antes e depois de comer. Como se pronuncia o Nome Dele à mesa, a pessoa não pode sentar-se ou trajar-se de qualquer modo [Shemot/Êxodo 15:2 - "este é o meu D-us e dar-lhe-ei morada] e como está escrito: "Esta é a mesa diante do Eterno"

Caso a pessoa precise ir ao toilete, que seja por um pequeno incômodo, não deve sentar-se à mesa pois os dejetos são considerados impurezas - Tumá - e uma abominação ao Eterno sentar-se à mesa com o corpo carregando quaisquer tipo de impurezas;

O mesmo no tocante à Bircat Hamazon [Bênção dos Alimentos] - falando de forma clara: a pessoa não deve fazer benção alguma se estiver "apertada".

Por estes motivos, é sempre bom ir ao toilete antes de comer e antes de fazer qualquer reza.

[A propósito, o mesmo no tocante às rezas na Sinagoga, antes de colocar Tefilin etc]

Antes de sentar-se à mesa, se tivermos animais em casa ou no sitio, é preciso alimentá-los primeiro, como está escrito: "E você dará as gramíneas aos seus animais e [somente depois] te saciarás" - Bamidbar [Números] 20:8.

É preciso evitar conversas ou discussões à mesa, para que a traquéia não se sobreponha à aorta, causando engasgamento. É por este motivo que na noite do Sêder nos recostamos do lado esquerdo ao beber os cálices de vinho e a matzá obrigatórios. Nossos sábios já sabiam que reclinar-se para o lado esquerdo impede a pessoa de engasgar-se com alimentos ou líquidos.

Bom apetite!


Chega de solidão - parte 13: Se algo anda errado, encontre você mesmo a causa.

Meus queridos filhos e filhas! O que quer que estejam experimentando, encontrem em si mesmos as forças para não cair em desespero.
A tua vida pode estar amarga neste momento, pois você está encontrando certa dificuldade em encontrar tua parceira/parceiro e casar-se. 
Eis o conselho: silencie teus lábios e mente de toda e qualquer expressão de negatividade diante de D-us.
Todos os atos de D-us estão em profundo acordo com sua medida reta de justiça. Se algo anda errado em tua vida, encontre você mesmo a causa – não nos outro, e certamente não em D-us.
Rabi Nachman de Breslav explica que quando a pessoa comete algum abuso sexual (em atos ou palavras), ela subsequentemente encontra dificuldades em encontrar sua outra metade. 
Isto cria sentimentos opostos entre as partes e aumenta a distância entre os dois. S
e a pessoa contamina profundamente sua natureza sexual, torna-se excessivamente difícil reconciliar os dois (da obra de Rabi Nachman de Breslav: Licutê Moharan 2:87).
A solução é permanecer em silêncio; aceitar tudo com amor. 
Se alguém te incomoda pelo fato de ainda estar solteiro, ignore-o. 
Você pode estar sentindo uma tremenda humilhação por que gente mais nova que você já se casou, e aqui estás, ainda à espera por uma mínima dica de onde está o teu par.
Mas não sinta raiva ou ressentimento. 
Ao invés disto, fique em silêncio. 
Isto por si será a tua retificação, e apressará o teu casamento.
Quando uma pessoa fica imóvel face quem o envergonha, e quando não desafia as leis de D-us, ela retifica tudo o que pecou abusando de sua natureza sexual. 
Então seus problemas são resolvidos e ela obtém paz. 
Este silêncio permite que a pessoa comungue com o Infinito, Bendito Seja. 
Neste plano, tudo é Um; tudo é Bom.


Sabedoria do Rei Salomão: Sensibilidade gratificante

À  LUZ  DO  MUSSÁR         
  
       O Rei Salomão nos ensinou: "Parcialidade no julgamento não é bom". 

     Quando um juiz ouve um caso, ele deve pesar os argumentos de cada lado objetivamente e desconsiderar a estatura pessoal dos litigantes.

Embora "distância" seja algo bom nos julgamentos, exatamente o oposto  ocorre em relação aos nossos relacionamentos interpessoais! 

Quanto mais próximos e familiarizados com as pessoas, melhor o relacionamento.   

Relacionamentos interpessoais autênticos são construídos sobre a sensibilidade que vem do interesse ativo e de se estar consciente das situações, desafios e necessidades de cada indivíduo.

Estejamos cientes dos problemas, dores e angústias de nossos parentes e amigos. Solidarizemo-nos com eles e ofereçamos o nosso sincero apoio e assistência.

A harmonia e o bem-estar resultante serão surpreendentes e gratificantes a todos!






Baseado no livro Nefesh Manoach sobre o Talmud Berahot 28a


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A importância do encorajamento

PIRKEI AVÓT - ÉTICA DE NOSSOS ANTEPASSADOS
         Hilel disse: ‘Seja como os discípulos de Aharon: Ame a paz e procure a paz. Ame as criaturas e as aproxime da Torá (1:12)”.
 
        A seguinte história do Talmud (Taanit 22a) ilustra as bênçãos incomparáveis ​​que a pessoa recebe pelo cumprimento da mitsváde “amar a paz e amar as pessoas”.

       Certa vez o rabino Beroka estava na praça do mercado quando o Profeta Eliahu (Elias) chegou. O rabino perguntou-lhe: “Quem entre as pessoas aqui no mercado é merecedor de uma porção no Mundo Vindouro (Gan Eden)?” Eliahu respondeu: “Ninguém aqui está destinado ao Mundo Vindouro”.

Passaram-se alguns minutos e mais pessoas chegaram ao mercado. Aí o profeta falou: “Aquelas duas pessoas conquistaram a sua parte no Mundo Vindouro!”

      O rabino aproximou-se dos dois e perguntou-lhes o que faziam na vida. Eles disseram: “Nós fazemos as pessoas felizes! Sempre que vemos uma pessoa triste, nós a animamos!”

       Aliviar as pessoas de seus problemas é uma das maiores e mais importantes mitsvót. É o cumprimento do grande princípio da Torá: “Ame ao próximo como a si mesmo” e proporciona grande satisfação ao Todo-Poderoso!

      Imagine um pai cujo filho está no exterior, e o rapaz está enfrentando grandes problemas e preocupações. O pai anseia que alguém conforte o seu filho, encorajando-o que suas dificuldades serão passageiras e em breve não mais existirão.

      O Todo-Poderoso é o nosso Pai Celestial. Se um de seus filhos está preocupado, Ele sente grande prazer quando o confortamos e encorajamos. Aproximemo-nos de uma pessoa que está com problemas e a encorajemos. Os resultados serão fantásticos!
 
 

Baseado nos comentários do Chafêts Chaim, o Rabino Israel Meir Kagan
 (Polônia, 1839-1933) sobre Pirkei Avót

Fonte: E-mussar
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BEHALOTEICHÁ - A MENORÁ: SÍMBOLO DA SOBERANIA NACIONAL E ESPIRITUAL DE ISRAEL!

Esta parashá [porção da Torá] é praticamente aquela que introduz aquilo que chamam de "Judaica", ou seja, objetos artesanato religioso judaico, que não pode faltar nas suas comprinhas quanto você visita Israel, a Areia que Virou Mel!
Grande parte destes objetos estiveram ligados aos serviços religiosos do Beit Hamikdash, O Templo Sagrado de Jerusalém.No deserto do Sinai os melhores artesãos judeus foram apontados por Moisés, entre eles Betsalel, que fez uma enorme Menorá de Ouro maciço em pleno deserto, de um molde só, sem arruelas nem engates.
A Menorá deveria ser colocada no átrio do Templo, na direção Sul. Suas sete lâmpadas deveriam ser acesas com azeite de oliva virgem, de tal modo, que todas as chamas apontavam para o centro. A lâmpada central simbolizava a centralidade do espiritual e os seis braços simbolizavam as  ciências que regem o mundo, todas apontando para a chama central.

A MITSVÁ DAS LEMBRANÇAS CONSTANTES
Hashem é democrático em sua essência. Isto significa que a Torá foi feita para o homem, para seu mais puro benefício. Está parashá nos traz um exemplo típico:
Moshé reclama com D-us que o fardo de liderar o povo judeu é demasiado para ele. Hashem imediatamente o manda reunir mais 70 anciãos para que o ajudem nesta missão. 
Aí é formado o primeiro Sanhedrin (Sinédrio ou Senado) Judaico, que constituia-se de 71 membros.
Além deste episódio, a Torá conta nesta parashá sobre o caso de Miriam, que comentou sobre o fato de Moshé ter se apartado de sua esposa Tsipora, para dedicar-se somente a Hashem e ao povo de Israel. 
O judaísmo não aceita o celibato, por isto Miriam teria razão em sua queixa. Mas o fato é que a missão de Moshé demandava sua dedicação total e em tempo ilimitado.
Além disso, falar sobre a vida alheia, mesmo que isto seja verdade, é considerado Lashon Hará, uma das piores transgressões, de acordo à Torá. 
Por isso Miriam foi castigada com lepra por uma semana e só ficou curada depois que seu irmão mais novo, Moshé, orou pela sua pronta cura.
Este e outros fatores fazem parte da mitsvá de lembrar alguns episódios acontecidos no Sinai, entre eles o caso de Miriam. Os demais são: o ataque de Amalek, o Maná, o Shabat, o recebimento da Torá e o fato de termos aborrecido Hashem diversas vezes, testando-O e fazendo com que Moshé perdesse a paciência mais de uma vez.
Moshé conseguiu passar por cima de uma dificuldade após a outra, tão somente expondo o caso para Hashem de maneira clara e sincera. Se nós fizermos o mesmo, é garantido que funciona...
Não vamos deixar de cumprir mais aquela mitsvazinha, só porque apareceu na frente algo que se assemelha a uma dificuldade.
Shabat Shalom
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Chega de Solidão - parte 12: Cada proposta tem sua relevância

Saiba que não há existência alguma que seja independente de D-us. 
D-us supervisiona cada coisa e cada minúscula partícula; nada ocorre por si só.
Nossos rabinos disseram: "Ninguém mexe um polegar na terra sem que isto tenha sido proclamado nas Alturas" (Chulin 7a); até um carregador de água é apontado pelos Céus" (Berachót 58a); homem algum pode tocar naquilo que pertence a outro e nenhum reino adquire o que pertence a seu vizinho – mesmo algo tão pequeno quanto um fio cabelo" (Iomá 38b).
Cada proposta feita a ti tem relevância para a tua alma. Rabi Nachman de Breslav explicou que cada indivíduo tem uma série de possíveis companheiros. 
Por isso, mesmo que alguém apenas cogite sobre um companheiro para ti apenas falando sobre isto, isto em si constitui a categoria de união. Se os dois se encontrarem isto constituirá um tipo maior de união – e assim por diante (Chaiê Moharan 595, nova edição).
Rabi Nachman também disse: "Se alguém te apresentar alguém – mesmo que o arranjo não funcione – isto provém dos Céus e deixa sua impressão de parceiro potencial" (Sêfer Hamidot- casamentos 7).
Se alguém menciona um companheiro ou companheira que não te agrada, não fique triste por isto. 
Não comece a protestar que esta pessoa não serve para você e que as pessoas estão te incomodando com encontros que são uma perda de tempo e energia emocional.
Ao invés disto, aceite tudo com amor, consciente de que tudo está sendo dirigido por D-us com precisão, e que em todos os Seus atos, 
Ele tem razões que são, não raro, ocultas dos olhos dos homens.


Sub-leis para as 7 Leis dos Filhos de Noé



As Sete Leis se transformam em 66 modos de conduta:
Deste derivam as 66 leis que se seguem:

1 . ASSASSINATO :

(1) Contra assassinar qualquer pessoa intencionalmente.

2 . ROUBO :

(1) contra o roubo ;
(2) contra a cometer assalto
(3) contra a mudança de um marco ;
(4) contra qualquer forma de trapaça; ;
(5) contra negar a afirmação de dinheiro em dívida ;
(6) contra sobrecarga ;
(7) contra a cobiça ;
(8) contra desejar o que é do outro ;
(9) um trabalhador deve ser permitido comer dos frutos , entre os quais ele trabalha
(sob certas condições);
(10) contra um operário comendo desse fruto (quando certas condições não forem atendidas );
(11) contra um trabalhador tomar de tal casa os frutos ;
(12) contra o seqüestro;
(13) contra o uso de falsos pesos e medidas;
(14) contra a posse de falsos pesos e medidas;
(15) que um deve ser exato no uso de pesos e medidas , e
(16) que o ladrão deve retornar (ou pagar) o objeto roubado.

3. Relações ilícitas :

(1) contra ( um homem ), com a união com sua mãe ;
(2) contra ( um homem ), com a união com sua irmã ;
(3) contra ( um homem ), com a união com a esposa de seu pai ;
(4) contra ( um homem ), com a união com a mulher de outro homem ;
(5) contra ( um homem ) copulando com uma besta ;
(6) contra uma mulher copular com um animal ;
(7) contra ( um homem ) deitado carnalmente com um homem ;
(8) contra ( um homem ) deitado carnalmente com seu pai ;
(9) contra ( um homem ) deitado carnalmente com o irmão de seu pai, e
( 10) contra a ter um comportamento erótico que pode levar a uma união proibida.

4 . Comer o LIMBO de uma criatura viva :

(1) contra a ingestão de um membro amputado de um animal vivo , animal ou ave; e
(2) contra comer a carne de qualquer animal que foi rasgada por um animal selvagem
... que, em parte, proíbe o consumo de tal carne como foi arrancado um animal enquanto
ele ainda estava vivo.

5. IDOLATRIA :
(1) contra a idéia de que existe uma divindade , exceto o Senhor ;
(2) contra fazer qualquer imagem de escultura (e contra qualquer outra pessoa fazer um para nós) ;
(3) contra fazer ídolos para utilização por terceiros ;
(4) contra fazer qualquer estátua proibida (mesmo quando eles são para fins ornamentais );
(5) contra curvar-se a qualquer ídolo e não sacrificar nem libações , nem para queimar
incenso antes de qualquer ídolo, mesmo quando não é a maneira habitual de adoração ao ídolo particular) ;
(6) contra a adoração de ídolos em qualquer de suas formas habituais de culto;
( 7) contra fazer nossos filhos a passar ( pelo fogo ) na adoração de Moloque [Moloque era o deus do fogo dos amonitas e fenícios, a quem pais sacrificaram seus filhos];
(8) contra a prática Ov [adivinhações por meio de feitiçaria]
(9) contra a prática de Yedoni [feiticeiro, mágico, prertidigitador];
(10) contra voltar-se para a idolatria (em palavra, pensamento, na ação, ou por qualquer observância que podem nos atrair para a sua adoração).

6. Blasfêmia;

(1)  reconhecer a presença de D'us;
(2) temer D'us;
(3) orar a D'us;
(4) santificar o nome de D'us (em face da morte, se for o caso );
(5) contra a profanar o nome de Deus (mesmo em face da morte, quando for o caso) ;
(6) estudar a Torá ;
(7) homenagear os estudiosos, e professor reverenciá-los , e
(8) contra a blasfêmia .

7. JUSTIÇA:

(1) nomear juízes e oficiais em cada comunidade ;
(2) para tratar os litigantes igualmente perante a lei ;
(3) para inquirir diligentemente para o depoimento de uma testemunha ;
(4) contra a devassa denegação de justiça pelo tribunal;
(5) contra o juiz aceitar um suborno ou presente de um litigante ;
(6) contra o juiz mostrar marcas de honra  para um litigante ;
(7) contra o juiz agir com medo das ameaças de um litigante ;
(8) contra o juiz , por compaixão , favorecer um pobre litigante ;
(9) contra o juiz discriminar o litigante porque ele é um pecador ;
(10) contra o juiz, de suavidade , deixando de lado a pena de um assassino ;
(11) contra o juiz discriminar um estranho ou um órfão ;
( 12) contra o juiz prezar um litigante na ausência do outro;
(13) contra a nomeação de um juiz que não tem conhecimento da Lei ;
(14) contra o Tribunal matar um homem inocente ;
(15) contra a incriminação por provas circunstanciais ;
(16) contra a punição por um crime cometido sob coação ;
(17) que o tribunal deve administrar a pena de morte pela espada ;
(18) contra qualquer pessoa tomar a lei em suas próprias mãos para matar o
autor de um crime capital. 
(19) para testemunhar em tribunal , e
( 20) contra atestemunhar falsamente .
Colaboração: LyAldo Raine - traduzido por ele do site www.noach.com

Aprecie também O SIDUR FALADO: http://www.sefer.com.br/details/9021/sidur-falado

 
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