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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)
As Sete Leis de Noé ( do hebraico: שבע מצוות בני נח), são os mandamentos que de acordo com o judaísmo foram dados a Noé após o Dilúvio como regras para toda a humanidade. 

Assim, enquanto os judeus estariam obrigados a submeter-se a todas as 613 leis da Torá cujo resumo são os 10 mandamentos, os não-judeus seriam obrigados a seguir apenas as Sete Leis de Noé. O cumpridor destes mandamentos é chamado Ben Noah. A observância e guarda do Sábado não está incluída nas Sete Leis de Noé , já que este mandamento foi dado exclusivamente aos filhos de Israel.

As Sete Leis de Noah são genericamente:
  1. Avodah zarah - Não cometer idolatria.
  2. Shefichat damim - Não assassinar.
  3. Guezel - Não roubar.
  4. Guilui arayot - Não cometer imoralidades sexuais.
  5. Birkat Hashem - Não blasfemar contra Hashem.
  6. Ever min ha-chai - Não maltratar aos animais.
  7. Dinim - Estabelecer sistemas e leis de honestidade e justiça.



Subdividindo as Leis de Noah

Não cometer idolatria

  • Nenhuma idolatria
  • Reconhecer e orar apenas a D'us
  • Oferecer sacríficios apenas a D'us

Proibição contra o assassinato

  • Não matar
  • Não cometer suicídio
  • Não sacrificar crianças
  • De acordo com a interpretação de Maimônides, não cometer aborto

Proibição contra roubo

  • Não furtar
  • Não sequestrar pessoas

Proibição contra a imoralidade sexual

  • Não adulterar
  • Não cometer incesto com parentes próximos
  • Não cometer ato homossexual masculino.
  • Não cometer bestialidade(sexo com animais)
  • Não cruzar raças diferentes de animais
  • Não castrar animais

Proibição contra blasfêmia

  • Aceitar a singularidade de D'us
  • Não blasfemar
  • Não praticar feitiçaria
  • Não praticar artes divinatórias( é todo tipo de técnica ou forma de adivinhação)
  • Nâo praticar conjurações( não jurar)
  • Não praticar demonolatria(culto ao diabo)
  • Não praticar necromancia(consulta a mortos)
  • Honrar pai e mãe

Proibição contra o maltrato de animais

  • Não comer um membro de um animal (enquanto ele ainda está vivo)

Estabelecer tribunais de justiça
  • Estabelecer tribunais e sistemas de justiça
  • Não dar falso testemunho nem fazer falsos juramentos

Fonte: Wikipedia

PARÁBOLAS DO BEN ISH CHAI - o leão, a raposa e as charadas

               Com a aproximação de Rosh Hashaná traremos edições que possam nos inspirar a crescer espiritualmente e merecermos ser inscritos para um Ano Novo bom e doce.
 Os animais da selva estavam com muito medo, pois o leão, o rei, ficou furioso com todos eles e ameaçou puni-los com grande severidade. A raposa notou o pavor que recaiu sobre seus companheiros da floresta e disse: “Não tenham medo. Eu irei com vocês ao rei leão e vou acalmá-lo”. “Mas como fará isto?”, perguntaram-lhe seus companheiros. “Eu tenho 300 charadas inteligentes”, disse a raposa, “Vou contar-lhe as charadas e ele vai rir. Isto irá deixá-lo de bom humor e irá perdoá-los”, disse a raposa. Os animais concordaram com o plano e dirigiram-se à tenda do leão com a raposa liderando o grupo.
Quando andaram um quarto de milha, a raposa parou subitamente. “O que aconteceu?”, eles perguntaram. “Esqueci 100 das charadas”, respondeu a raposa. “Tudo bem”, disseram, “vamos em frente. Mesmo 200 charadas irão deliciar o rei”. Seguiram outro quarto de milha e ela parou novamente. “Agora o que foi?”, eles perguntaram. “Esqueci mais 100 charadas”, disse a raposa. “Ainda está ok. Você pode entretê-lo bem com uma centena de charadas”, disseram seus amigos. Andaram mais algum tempo e ela parou de novo. “Esqueci todas as minhas charadas!”, lamentou a raposa.
Todos os animais começaram a tremer de medo. “Olhem”, disse a raposa, “chegamos à tenda do leão. Vocês não têm outra escolha a não ser clamar e implorar por suas vidas com lágrimas e súplicas, e implorar por misericórdia e perdão”. Todos começaram a chorar por suas vidas até que o leão teve misericórdia e os perdoou.


Assim, também, a pessoa comete muitos erros e equívocos durante o ano, tanto nos relacionamentos interpessoais como em seu serviço a D'us. Ela diz a si mesma que precisa melhorar, mas seu impulso negativo lhe diz para esperar até o mês (hebreu) de Elul. Quando Elul chega, ela diz a si mesma que precisa se arrepender. No entanto, seu impulso negativo a convence a esperar até Rosh Hashaná. Quando Rosh Hashaná finalmente chega, ela quer se arrepender, mas o impulso negativo a convence a aguardar até Yom Kipur. Aí, quando chega Yom Kipur, ela percebe que seu julgamento está prestes a ser selado. Então permanece na sinagoga o dia inteiro em jejum e implorando por sua vida. E o Todo-Poderoso, em Sua grande misericórdia, aceita as nossas orações e perdoa-nos neste dia sagrado.
É extremamente importante e apropriado refletirmos e tomarmos boas decisões nestas horas antes de Rosh Hashaná. Porém, lembremo-nos também da importância do arrependimento realizando durante todo o ano, para que possamos encontrar graça aos olhos de D'us a cada momento.


Shaná Tová a Todos!



* Ben Ish Hai é um dos livros escritos pelo Rabino Yossef Haim (Bagdá, Iraque, 1833-1909)

Para receber o e-Mussar: mande para (to): emussar@terra.com.br

Nota da Federação Israelita para o Ano Judaico de 5777


Rosh Hashaná 5777


Quando aparecer a primeira estrela na noite de 02 de outubro, judeus de todo o mundo vão iniciar as comemorações de uma das datas mais significativas e importantes do calendário judaico: o Rosh Hashaná, Ano Novo Judaico. 
Durante este período, comemora-se a criação do homem e todos são convidados a refletir sobre seus relacionamentos com os demais seres humanos, questionando tudo o que foi feito de errado e como pode ser corrigido.

O Ano Novo Judaico começa com uma celebração solene e também festiva da chegada do ano 5777. Vários alimentos simbólicos são ingeridos na refeição da primeira noite de Rosh Hashaná, entre eles, maçã com mel, para que se tenha um ano doce.

Nas sinagogas, as orações incluem o toque do Shofar, instrumento feito de chifre de carneiro e que nos avisa da chegada dos “Dez dias de Arrependimento”, que começam com Rosh Hashaná e culminam com Yom Kipur.

O período das grandes festas nos chama à reflexão e análise. Fazemos um balanço de nossas ações em busca da absolvição dos erros cometidos e aspiramos à paz, trazendo a contribuição pessoal para tornar o mundo melhor.

Shaná Tová Umetuká!

Bruno Laskowsky
Presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo 


APRENDENDO A CAIR E SE LEVANTAR - SHABAT SHALOM M@IL

- PARASHÁ NITZAVIM 5776 E ROSH HASHANÁ 5777
Certa vez o Rav Levi Yitzchak MiBerdichev (Ucrânia, 1740 - 1809) disse a um aluno que podemos aprender muitos ensinamentos espirituais importantes apenas observando cada um dos detalhes do que D’us criou no mundo material. O aluno gostou muito do ensinamento, mas não entendeu como funcionava na prática. O Rav Levi Yitzchak então ensinou:

- Por exemplo, observando os bebês nós podemos aprender três lições muito importantes para nossa vida. A primeira lição é que quando alguém machuca um bebê, ele chora para o seu pai. Assim também um judeu deve se comportar, sempre quando temos problemas e dificuldades, a primeira coisa que devemos fazer é abrir nosso coração e pedir ajuda ao nosso Pai, derramando lágrimas sinceras na nossa Tefilá (reza). A segunda lição é que um bebê nunca está desocupado, ele está sempre procurando algo para fazer, algo com o que se ocupar. Assim também um judeu deve se comportar, nunca pode estar parado, sempre deve estar buscando algo para se ocupar, pois nosso tempo neste mundo é curto demais para ficarmos parados sem fazer nada. E a terceira e mais importante lição é que quando um bebê cai, ele sempre se levanta. Assim também deve se comportar um judeu. Não importa quantas vezes um judeu cai, ele sempre deve se levantar. 
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Nesta semana lemos a Parashá Nitzavim (literalmente “parados”), na qual Moshé reuniu o povo no seu último dia de vida para instruí-los a como tomar as decisões de vida corretas quando entrassem na Terra de Israel. Já estamos nas últimas Parashiót, nos aproximando do final da Torá. E também estamos chegando ao fim de mais um ano. No anoitecer do próximo domingo de noite (02 de outubro) se inicia um dos dias mais solenes e importantes do ciclo judaico: Rosh Hashaná, o Dia do Julgamento, as fundações do novo ano que vai se iniciar. Tudo o que ocorrerá neste novo ano será decretado em Rosh Hashaná.

Apesar de ser um Chag, um dia alegre, no qual fazemos Seudót (refeições) festivas e cheias de simbolismos, Rosh Hashaná também vem junto com alguns temores. Este não é nosso primeiro Rosh Hashaná. Nos anos anteriores pedimos a D’us mais um ano de vida, argumentando que precisávamos deste tempo a mais para mudar, para melhorar. Tomamos decisões de crescimento, nos comprometemos a cumprir mais Mitzvót, a sermos mais cuidados com o próximo, a rezarmos com mais Kavaná (intenção). Porém, na prática, o que mudou? Crescemos como tínhamos imaginado? Estamos cumprindo as Mitzvót com mais alegria? Estamos nos comportando com os outros com mais respeito e atenção? Na verdade, sentimos que continuamos essencialmente as mesmas pessoas que éramos no ano passado. Este é um sentimento que incomoda os judeus há milhares de anos. Será que neste Rosh Hashaná não acontecerá a mesma coisa e nossas decisões ficarão novamente apenas no papel? Será que, depois de um ano com tantos erros, nas mais diversas áreas, poderemos passar pelo nosso julgamento de Rosh Hashaná?

Esta pergunta não é nova, já foi mencionada por um dos maiores profetas do povo judeu: “Pois nossas transgressões e nossos pecados estão sobre nós, e por causa deles nós derretemos. Então, como viveremos?” (Yechezkel 33:10). O profeta Yechezkel ressaltou em suas palavras a inquietude do povo com os erros do passado e o medo das futuras consequências. Mas ele também nos ensinou qual foi a resposta de D’us para esta preocupação do povo: “Eu não desejo a morte do Rashá (malvado), e sim que o Rashá volte e se arrependa do seu caminho. Arrependa-se, arrependa-se de seus maus caminhos, pois por que você deve morrer, Beit Israel?’” (Yechezkel 33:11).

Nestas palavras de Yechezkel, D’us está nos ensinando a não desistir. Até o Rashá, uma pessoa muito afastada da espiritualidade, aquele cujos maus atos são mais numerosos do que seus bons atos, pode consertar seu caminho. D’us pede para fazermos Teshuvá, isto é, para retornarmos dos nossos maus atos, pois a Teshuvá funciona. A Teshuvá, o arrependimento sincero, a vontade de mudar e melhorar, é o antídoto para estes sentimentos venenosos que diminuem nossas forças e nos impedem de crescer. A Teshuvá é baseada em dois princípios. O primeiro princípio é que nós temos a capacidade de mudar, podemos melhorar, por mais difícil que seja. O segundo princípio é a resiliência do ser humano. Esta é a essência dos “Asseret Iemei Teshuvá”, os dez dias que vão desde Rosh Hashaná até Yom Kipur.
                                                                           
O Midrash (parte da Torá Oral) questiona: por que D’us nos deu os Asseret Iemei Teshuvá? Qual foi o mérito para recebermos dias de tanta misericórdia, nos quais podemos melhorar nossos atos e garantir um ano com bons decretos? Responde o Midrash que os Asseret Iemei Teshuvá são mérito de dois grandes feitos de Avraham Avinu: os 10 testes pelos quais ele passou na vida e saiu vitorioso de todos eles, e por ter implorado pela salvação dos habitantes de Sdom. Estes dois tipos de atos de Avraham nos ensinam que ele deixou de herança para seus descendentes duas formas de Asseret Iemei Teshuvá.

A primeira forma de Asseret Iemei Teshuvá é representada pelos dez testes de Avraham. Da mesma forma que Avraham foi passando por cada teste e subindo para um novo nível espiritual, como alguém que sobe os degraus de uma escada, assim também podemos aproveitar os Asseret Iemei Teshuvá, dias de muita espiritualidade, para subir e crescer a cada dia, de forma tão palpável quanto alguém que sobe uma escada. Mas este tipo de Asseret Iemei Teshuvá se aplica apenas aos Tzadikim (Justos), pessoas que conseguem dar verdadeiros saltos espirituais, que conseguem subir um degrau a cada dia. Porém, e o resto do povo, pessoas mais simples, que não estão em um nível tão elevado? Será que Avraham não deixou nada para nós?

A resposta é que para as pessoas mais simples Avraham deixou outra forma de Asseret Iemei Teshuvá, representada pelo apelo que ele fez a D’us para salvar a cidade de Sdom. Mas antes de tudo precisamos entender a atitude de Avraham. Por diversas vezes ele “negociou” com D’us a salvação de Sdom, como está escrito: “E Avraham se aproximou e disse: “E Você destruirá o Tzadik junto com o Rashá? Talvez existam 50 Tzadikim na cidade... Talvez serão encontrados lá 40... Talvez serão encontrados lá 30... Talvez serão encontrados lá 20... Talvez serão encontrados lá 10” (Bereshit 18:23-33). Como Avraham teve a audácia de discutir por Sdom, uma cidade repleta de Reshaim, pessoas no limite da maldade, que chegaram ao ponto de fazer leis que proibiam atos de bondade? Por que salvar pessoas tão ruins, tão corrompidas, que aparentemente não tinham mais volta?

Responde o Rav Yssocher Frand que Avraham estava nos ensinando que o ser humano tem a capacidade de mudar. Não importa o quanto uma pessoa tenha caído, ela pode voltar a subir. É como se Avraham estivesse dizendo: “D’us, não destrua Sdom. Se houver lá 50 pessoas justas, elas podem mudar toda a cidade. Talvez 40 justos consigam causar mudanças. Quem sabe 30 justos. Será que 20 justos não são suficientes para causar mudanças? D’us, por acaso 10 pessoas justas não poderiam influenciar e mudar uma cidade inteira?”. E o mais interessante é que D’us concordou com Avraham ao aceitar que 10 Tzadikim seriam suficientes para mudar uma cidade inteira, mesmo uma cidade desviada como Sdom, pois D’us sabe que as pessoas podem mudar, as pessoas podem ser boas. Esta é a força dos Asseret Iemei Teshuvá que herdamos de Avraham. A mensagem de Avraham para seus descendentes é: não importa as tentativas passadas que fracassaram, tente novamente. Não desista, pois nós podemos mudar.

O outro princípio da Teshuvá é o princípio da resiliência. Resiliência é a capacidade de algo voltar ao seu estado natural, principalmente após alguma situação crítica e fora do comum. D’us colocou dentro de cada ser humano a capacidade de ser resiliente, isto é, uma pessoa pode cair e se levantar de novo várias vezes na vida, como nos ensina Shlomo Hamelech, o mais sábio de todos os homens: “Pois um Tzadik cai sete vezes e se levanta, mas o Rashá tropeça em seu mal” (Mishlei - Provérbios 24:16). A explicação mais simples deste versículo é que o Tzadik não é aquele que nunca erra, e sim aquele que erra, que algumas vezes cai em seus erros, mas que sabe se levantar.

O Rav Yitzchak Hutner zt”l (Israel, 1906 - 1980) explica o versículo de uma maneira mais profunda. Ele diz que a pessoa não é Tzadik apesar de suas quedas, e sim que a pessoa vira Tzadik por causa de suas quedas. As quedas de uma pessoa, e o aprendizado de saber se levantar e aprender com a queda, faz dela uma pessoa melhor. O Rav Hutner está nos ensinando que devemos lutar para crescer. Podemos perder batalhas na vida, mas devemos vencer a guerra. São justamente as quedas, os obstáculos e a luta que nos transformam em Tzadikim. Lemos a história da vida de grandes rabinos, que chegaram a níveis espirituais muito elevados, e pensamos que para eles o crescimento sempre foi muito fácil, mas isto é uma enganação. Todos eles eram pessoas normais. Todos eles tiveram suas batalhas, suas enormes dificuldades na vida. Eles viraram Tzadikim porque eles se levantaram quando caíram. Eles viraram pessoas grandes pois nunca desistiram, não ficaram se lamentando e dizendo “eu nunca vou melhorar”.

Esta capacidade de se levantar é a marca registrada do povo judeu. Somos a nação que se levanta. Podemos ser derrubados, pisados, esmagados, mas nós sempre nos levantamos, como profetizou Bilaam, o profeta das outras nações: “Eis que eles são um povo que se levanta como uma leoa e ergue-se como um leão” (Bamidbar 23:24). Esta é a nossa característica mais valorosa. Isto é o povo judeu, uma nação que se levanta sempre. E esta é a mensagem da Teshuvá: não desista nunca. Perca a batalha, mas vença a guerra. Com esta convicção, certamente este Rosh Hashaná será completamente diferente dos outros.
QUE SEJAMOS INSCRITOS E SELADOS NO LIVRO DA VIDA
SHABAT SHALOM E SHANÁ TOVÁ

R' Efraim Birbojm

Porque Rosh Hashaná também é chamado de YOM TERUÁ?

A Torá traz o seguinte mandamento: [Vaicrá/Levítico 23:24-25]:

"E no primeiro dia do sétimo mês soarão toques de trompeta convocando toda a Assembléia de Israel, dia de descanso será, como um Shabat".

O Ano Novo Judaico, começa no sétimo mês.

A Torá começa a contar os meses a partir de Nissan, o mês de Pêssach [em geral em Abril]


Na verdade, Rosh Hashaná significa "A Cabeça do Ano", o dia em que tudo é decidido por Hashem, ou seja, a vida e o destino de cada ser vivente. Por este motivo, tocamos o Shofar [entre outros motivos]: para anunciar a Presença do Rei com o seu séquito celestial. 

Por isso é Yom Teruá.

Teruá: Troar. Repare que ambas tem o mesmo som e sentido.

Ouça o Toque do Shofar pela tradição judaica.

Quando alguém está sendo julgado, dificilmente pensa em outra coisa. Sua atenção está totalmente voltada para aqueles que selarão o seu destino. Assim, o toque do Shofar, desperta a alma para o arrependimento e para a aceitação do Jugo Divino.

Diversos tipos de Shofar. 


A propósito: Shofar e Shifre também tem as mesmas letras, som e sentido. 

Embora Rosh Hashaná seja um dia de circunspecção, é também um dia de muita alegria, refeições fartas com a família, roupas novas e ambiente jovial.

Shaná Tová. 

Apoio: ANÔNIMO.





Qual a Essência de Rosh HaShaná e Como o Observamos?


           Rosh HaShaná é o Ano Novo Judaico. Diferente do Ano-Novo secular, que é celebrado em muitas partes do mundo civilizado com festanças, bailes, bebendo em excesso, assistindo os fogos de artifício na praia ou uma bola descendo no Times Square, em Nova York, o Ano Novo Judaico é celebrado refletindo-se sobre o passado, corrigindo nossos erros, planejando para o futuro, orando por saúde, por um ano doce e celebrando, em família, com refeições festivas.
           O Rabino Nachum Braverman, do Aish HaTorá de Los Angeles, escreveu: Em Rosh HaShaná fazemos um balanço de nosso ano e oramos repetidamente pedindo vida. Como justificaremos mais um ano de vida? O que fizemos com este ano? Foi um período de crescimento, introspecção e interesse pelos demais? Fizemos bom uso de nosso tempo ou o esbanjamos, o jogamos fora? Foi realmente um ano de vida ou meramente um passar de tempo? Agora é a hora de nos avaliarmos e reordenarmos nossas vidas. Este processo é chamado Teshuvá, voltar para casa – reconhecendo nossos erros entre nós e Dus, bem como entre nós e nossos semelhantes. E corrigi-los”.
           Em Rosh HaShaná rezamos pedindo para sermos inscritos no Livro da Vida, pedimos por saúde, por sustento. É o Dia do Julgamento. Mesmo assim, nós o celebramos com refeições festivas, na companhia de familiares e amigos. Como podemos celebrar quando as nossas vidas estão suspensas numa balança? Definitivamente, confiamos na bondade e na misericórdia do Todo-Poderoso. Sabemos que Ele conhece nossos corações e nossas intenções, e com amor e sabedoria decidirá o que é melhor para nós, assim confirmando o Seu decreto para cada um de nós, para este ano que se inicia.


           Nas refeições das duas noites de Rosh HaShaná (domingo e segunda-feira à noite, 2 e 3 de outubro) há o costume de mergulharmos a Halá, um pão especialmente trançado, bem como uma maçã em mel, simbolizando nossas esperanças de um ano doce. Existe um costume de comermos várias Comidas Simbólicas – em sua maioria frutas e vegetais – cada uma delas precedida por um pedido. Por exemplo, antes de comer uma romã, pedimos: Possa ser Sua vontade... que nossos méritos sejam tantos como as sementes de uma romã. Muitos pedidos estão baseados em jogos de palavras (em hebraico) entre o nome do alimento e o pedido em si. Como estes jogos de palavras se perdem quando a pessoa não entende hebraico, existem aqueles que fazem seus próprios pedidos.
           Outro costume é o Tashlich, um arremesso simbólico de nossas transgressões. Este ano é feito na segunda-feira à tarde, depois da oração de Minchá (a oração da tarde). Entretanto, lembrem-se: estes atos simbólicos servem apenas para ajudar a sintonizarmos com o que precisamos fazer da vida, para despertar nossas emoções e paixões. Não são um fim em si e com certeza não são o ponto principal de Rosh HaShaná.

            Assista também nosso impressionante e empolgante mini-filme (em inglês) sobre o poder das orações em Rosh HaShaná: http://www.aish.com/h/hh/video/Prayer-Power.html?s=mvnw.

Fonte: Meor Hashabat.

Este Dvar Torá é dedicado à memória do meu pai, R' Yechiel Mendel ben David, Z"L.

A Luz de Rosh Hashaná


Com a aproximação de Rosh Hashaná traremos edições que possam nos inspirar a crescer espiritualmente e merecermos ser inscritos para um Ano Novo bom e doce.
       
          Nossos Sábios nos ensinaram que em Rosh Hashaná o Todo-Poderoso revela a “Or HaShem” - a Sua Luz Brilhante.
       Nós recitamos na prece do Shemoná Esrei o seguinte trecho: “Todo-Poderoso, nosso D'us, à Luz do Seu rosto Você nos deu a Torá da Vida, bondade, presentes, bênção, compaixão, vida e paz”.
       A mais preciosa de todas as dádivas com que o Todo-Poderoso nos brinda é a dádiva da Vida. Com ela temos a oportunidade de encontrar o sucesso neste mundo, tanto espiritual como material.


       Ainda mais: temos o privilégio de adquirir um lugar eterno no Gan Eden, onde iremos nos deliciar com o esplendor da luz Divina - o maior de todos os prazeres.
       Que a nossa observância do Rosh Hashaná seja uma alegre celebração do fato de nos aproximarmos - e desfrutarmos - da Luz do Criador, e que o Seu Esplendor brilhe sobre nós e todo o Klal Israel, abençoando-nos com um ano de paz, prosperidade, sucesso, saúde, felicidade, crescimento espiritual, vida e redenção!


Dedicado à memória do meu pai, Yechiel Mendel ben David, Z"L
    


Costumes de Rosh Hashaná - Netivót Hatorá.

  Bs"d    
Leiluy Nishmat Shaul ben Shmuel Hirsch, z"l
                                                       
Rosh Hashanah: Devo comer uma comidinha que eu não gosto para ter um bom ano? 
 

A pessoa deve se acostumar a comer em Rosh Hashaná rubia, carti,etc...  Há os que costumam comer uma maçã doce com mel  e dizer Titchadesh alenu Shaná Metuká... .                                                                                                                                                                        ( Shulchan Aruch 584:1  e Remá )

    
Consta na Mishna Berura em nome do Shlah HaKadosh que é correto antes de ingerir estes alimentos, se despertar em Teshuvah ao pronunciar os pedidos de Yehi Ratzon e fazer estas Tefilot com todo o coração.  Isto se deve ao fato que já que o ano está se iniciando, a energia deste começo é propícia para que possamos fazer estes pedidos neste momento e possam assim se concretizar no ano que está nascendo agora. Assim como temos cuidados com um feto, pois quanto mais próximo do momento da concepção terá consequências mais marcantes para o seu futuro, assim também Rosh Hashaná - Haiom harat Olam, o dia do nascimento do Mundo está sendo decidido.
 
A priori, escreve a Mishna Berura, que o correto seria fazer o pedido de Yehi Ratzon após ter ingerido um pedaço da comida, para que não seja considerado um hefsek (interrupção) entre a Brachá do alimento e sua ingestão. Mas, bediavad, caso tenha dito o Yehi Ratzon entre a Berachá e o alimento, não seria um problema. (Mate Efraim, Elyahu Raba)
 
Caso você ou seu filho não goste deste alimento, ele não precisa ser forçado a comer, pois na realidade estes alimentos são somente um Siman, isto é uma alusão ao nossos pedidos, pois estes contém as mesmas letras em hebraico do nosso pedido (como por exemplo Carti (alho porró) que significa 'Cortar', eliminar nossos inimigos). Até mesmo alimentos cujo o nome em Português remetem a um pedido condizente a esta noite poderiam ser ingeridos (como por exemplo "Que tenhamos um ano com o todo mamon - dinheironecessário", ao ingerir um pedaço de mamão). Isto indica que o importante é que nos despertemos a fazer a Tefilá, e não necessariamente devem ser ingeridos. Há os que indicam que se não forem comidos, é correto dizer o Yehi Ratzon sem o nome de Hashem. Mas pode se dizer este Yehi Ratzon somente olhando os simanim e até mesmo sem tê-los na sua frente.

A dúvida que surge entre os Poskim é em relação a ordem dos Simanim. Há os que iniciam com a Tâmara e há os que iniciam com Maçã com mel. Ambos carregam simbolismos profundos, seja a Tâmara que se compara a um Tzadik e contém a alusão á palavra Tam -acabar com nossos inimigos, seja a Maçã cujo fruto antecede ás suas folhas como Am Israel que antecederam Naasse leNishma, seja o mel - דבש cuja Guematria corresponde a guematria de אב הרחמן , etc. No entanto, de acordo com a ordem das Brachot, o correto é antecipar uma fruta das 7 espécies, no caso a Tâmara, á Maçã. Sugere o R. Shlomo Zalman Auerbach,ztz"l que aqueles que querem manter este costume antigo de iniciar com a Maçã, deveriam deixar a Tâmara e o Roman na cozinha até o momento que seraõ ingeridos, para evitar esta questão, por serem espécies mais importantes. Mesmo assim, é correto tê-los em mente naBrachá de Borê Pri HaEtz feita sobre a Maçã.
 
Quanto a algum siman que esteja faltando na mesa, uma criança cansada que não queira experimentar nenhum dos simanim ou qualquer outra  circunstancia que possa gerar algum stress, a recomendação da Mishna Berura é de deixar passar sem ficar bravo. "Pois todos estes atos são feitos leSiman Tov, por isto é óbvio que a pessoa deve ser muito cuidadosa para não ficar brava nestes dias, pois além da proibição que existe em relação a isto,esperamos que isto possa servir como um Siman Tov - um bom sinal. Por isto devemos ter corações felizes e confiança em Hashem junto com a Teshuva e bons atos.
 
Ketivah veChatimah tovah!

Estas questões são parte dos assuntos tratados  no shiur Mishna Brura Yomi ( Netivot HaTorá) e só foram trazidas aqui como uma forma de despertar a curiosidade, a beleza e a profundidade do estudo da Halachá. Qualquer dúvida na prática deve ser consultada com uma autoridade Rabínica.
 
Yitzchak Benroubi
    
                                                        Mishna Brura Yomi 
  
                                          Netivot HaTorá - R. Dr.Veiga Filho,404
Patrocine o envio por email, por What´s App e a discussâo no Café da Manhã de um assunto da Mishna Brura Yomi, seja Leiluy Nishmat , leRefua shelema ou por ocasião de uma Simchá entrando em contato com mby.netivot@gmail.com


                                 Sugestões e Comentários serão bem-vindos!
 

Como é uma Sinagoga - parte 1 - VIDEOAULA

Clique e assista: SINAGOGA POR DENTRO - parte 1



O mundo se mantém sobre três coisas - Ética Judaica (Pirkê Avôt)



Shimon, o Justo, foi dos últimos participantes da Grande Assembléia.

Ele costumava dizer: 
"O mundo se mantém sobre três coisas: a Torá, o serviço Divino e a beneficência."
O Judaísmo, em certo sentido, lembra um tripé. Retire um dos pés de apoio e a estrutura desabará. Se a pessoa for erudita mas não observante, se for caridosa mas não disposta à oração, então ela não poderá experimentar uma vida religiosa plena. Esta religiosidade incompleta está fadada a ter um equilíbrio instável e desmoronar.
  • O propósito da Torá em nossa vida diária é a de nos elevar a um plano superior. Mediante o seu estudo podemos ampliar nossos conhecimentos, nossos horizontes mentais, e estender as fronteiras de nossa compreensão. 
  • A Avodá (serviço Divino) comanda o nosso relacionamento com D's. Ela faz com que estejamos constantemente cientes da presença do Todo-Poderoso e da nossa dependência d'Ele. 
  • Guemilut Chassadim (beneficência) regulamenta nosso relacionamento com nossos semelhantes. Nesta área, nos é ensinado o significado da justiça, retidão e compaixão. Nela, aprendemos a amar nosso semelhante como a nós mesmos.

Quando o judeu se envolve nesta três atividades, ele está, na verdade, envolvendo todos os níveis do seu ser no culto a D's. Ele está pensando, falando e praticando o Judaísmo. 
Para a Torá, a mente; o pensamento do processo intelectual é fundamental. 
Na avodá, a fala; expressão é o elemento fundamental. 
Na guemilut chassadim, o feito; a ação que é importante.
Ética do Sinai

Maquete do Templo em Jerusalém

Colaboração: Onkelos be Avraham, pelo Facebook.

Parashat Ki Tavô - כי תבוא - Ong Torá

Parashat Ki Tavô
כי תבוא
        Nossa Parashá conta sobre bençãos e maldições. Sabemos que D-us é a essência do bem e a natureza de quem é
bom é fazer o bem , então o que são essas maldições

        Rabi Shneor Zalman fazia pessoalmente a leitura do Sefer Torá em Liozna. Uma vez ele não estava na cidade e outra pessoa leu. O filho do Rabi Shneor Zalman que se chamava Dov Ber ficou tão angustiado quando ouviu as maldições que passou mal o mês inteiro. Quando perguntaram para ele porque nos anos anteriores ele não passou mal, ele respondeu :- Quando meu pai lia não se ouvia nenhuma maldição ! Quando esse filho cresceu e se tornou o Rebe da cidade de Lubavitch ele deu a seguinte explicação: "Dentro de todo acontecimento infeliz está revestida uma bondade enorme, portanto tudo que D'us faz é para o bem e não existe mal que desce lá de cima , e por isso se faz uma benção sobre um acontecimento infeliz da mesma maneira que se faz uma benção sobre um acontecimento feliz.  Quando termina esse aspecto negativo automaticamente se revela o bem que estava oculto nele que é muito superior a uma bondade revelada, como ouvi do meu pai (Rabi Shneor Zalman) sobre a raiz do assunto das maldições da Torá que no final elas se transformam em"super bençãos" por causa da grande intensidade da bondade oculta nelas que se revela quando termina esse revestimento de extrema rigidez

O Baal Shem Tov deu sobre isso um exemplo de uma pessoa que fez algo contra um Rei muito bondoso e poderoso. Essa pessoa foi condenada pelo tribunal mas no lugar disso o Rei pediu para darem à ele um cargo no governo e depois ir promovendo ele cada vez para um cargo mais alto e mais próximo do Rei. Quanto mais essa pessoa subia e se aproximava do Rei mais ele ficava com vergonha do que tinha feito. Quanto mais ele via a força e o poder do Rei e junto com isso a grande bondade do Rei que usava todo o seu poder para ajudar as pessoas , quanto mais via a honra que todos davam ao Rei, mais ele sofria com a lembrança do que tinha feito , até que chegou à conclusão que não existia castigo pior do que esse, porque se tivesse sido condenado à morte não sofreria tanto com esses remorsos. O Rei vendo que essa pessoa se arrependeu do seu comportamento e voltou a se comportar certo o desculpou totalmente

Esse Rei é Hashem e essa pessoa somos nós, a maldição não precisa ser necessariamente uma tragédia para fazermos teshuvá mas podemos cumprir essas maldições dessa forma também . Por isso está escrito:-"E será quando vier para você a benção e a maldição , você vai colocar no seu coração (se concientizar) etc", ou seja, a benção nesse caso pode ser considerada uma maldição por nos trazer à essa conscientização
Conclusão : O acontecimento infeliz é um bem oculto de uma intensidade tão grande que não tem como ele descer para esse mundo de uma forma revelada e por isso ele desce com um revestimento de maldição . Por isso devemos estar sempre alegres, mesmo que aparentemente as coisas não estão como deveriam estar , temos que ter  uma fé total de que quando esse revestimento terminar e o bem oculto se revelar vamos ver que valeu a pena ter tido um pouquinho paciência para depois usufruir de uma bondade que não teríamos como chegar a ela de outra maneira, porque o desencadeamento das sefirót é : primeiro Chessed (bondade) depois guevurá (rigidez) e depois Tiféret (bondade intensa) , para chegar à essa bondade intensa , obrigatoriamente temos que passar por um pouquinho de guevurá. Mas logo vai chegar o Mashiach e aí será só bondade intensa e revelada eternamente!
Rabino Gloiber
sempre correndo
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כתיבה וחתימה טובה לשנה טובה ומתוקה

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O que é Netilat Yadaim

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Afastando as preocupações

      "Eu acalmei e sosseguei a minha alma como um bebê ao lado de sua mãe; a minha alma é como um bebê lactante" (Salmo 131:2)
  
       Depois que o bebê mama de sua mãe, calma e contentamento permeiam o seu ser. Ele não se preocupa se haverá mais leite disponível daqui a poucas horas. O Rei David, o autor deste Salmo, nos ensinou: "A minha alma é como um bebê que mama" -- Toda a minha confiança está na bondade ilimitada do Criador e, portanto, não me preocupo com o futuro. 

       Desde o nosso nascimento o Todo-Poderoso continuamente nos concede a Sua bondade e proteção. Sintamos a alegria e a felicidade de receber as Suas ilimitadas bênçãos e afastemos todos os pensamentos de preocupação de nossas mentes.

       Reforcemos a nossa confiança no Criador de que Ele pode resolver TODOS os nossos problemas e preenchamos a nossa alma com a influência poderosa da tranquilidade e alegria!






 Baseado no livro Sefer Mitsvót Habitachon, do Rabino Shmuel Houminer (Israel, 1913-1977)

 Para receber o e-Mussar: emussar@terra.com.br
         


As vantagens de falar sozinho - um enfoque judaico

Você sabia que há dois benefícios em conversar consigo próprio? Primeiro, você estará conversando com uma pessoa inteligente e, em segundo, poderá ouvir uma pessoa inteligente!
            Você sabia que falamos com nós mesmos o tempo todo? Todos temos como um ‘MP3‘ que fica tocando em nosso subconsciente, repetindo constantemente como enxergamos a nós próprios e as limitações que nos auto impomos. Por exemplo: “Meu pai não aprova as coisas que faço. Nunca satisfarei suas expectativas”. Somos nós quem nos limitamos e nos colocamos em estado de ansiedade, tensão, medo e hesitação através daquilo que dizemos a nós mesmos. Nós somos aquilo que pensamos!
            Entretanto, como seria se pudéssemos trocar este MP3? Como seria se pudéssemos trocar a mensagem por algo muito mais energizante e inspirador?
            Graças ao mestre dos motivadores, orientador pessoal e autor prolífico, o Rabino Zelig Pliskin, agora temos o livro (em inglês) “Conversations With Yourself - A practical guide to greater happiness, self-development and self-empowerment” (Conversando com Você Mesmo – Um guia prático para uma maior felicidade, autocrescimento e confiança), disponível em www.artscroll.com/Books/cwyh.html.
            Escreve o Rabino Pliskin: “Que coisas podemos fazer para aprimorar a nossa comunicação intra-pessoal? Comecemos apreciando as comunicações positivas que mantivemos durante toda a nossa vida, até o dia de hoje. Nossos melhores momentos são os nossos melhores professores”.
            “Há muitas maneiras de aprimorar nossa comunicação interna. Os livros e artigos que lemos podem ajudar, bem como as palestras que ouvimos e as pessoas positivas com quem conversamos. Repitamos com entusiasmo: ‘Estou totalmente comprometido e resolvido a aprimorar a minha comunicação interna’. Repitamos esta frase quantas vezes se fizer necessário de forma a garantir que a nossa maneira de comunicar com o nosso íntimo esteja criando um diferencial positivo em nossas vidas”.
            Outro trecho do livro: “O que desejamos ser? Escrevamos as características que desejamos dominar num cartão e carreguemo-lo conosco. Focalizar nas seguintes quatro coisas gerará um tremendo efeito positivo em nossas vidas: Alegria (incluindo aí a gratidão), Bondade, Coragem e Serenidade. De vez em quando, durante o dia, pegue o cartão e leia-o – com otimismo e entusiasmo. Ao pensar sobre estas características tão desejadas, a pessoa logo se encontrará pensando, falando e agindo de maneiras consistentes com este jeito de ser. O crescimento pessoal é um processo para a vida inteira, não algo instantâneo”.
            Eis um trecho fenomenal: “Converse consigo próprio sobre o que deseja, não sobre o que não deseja. Se alguém que fuma dissesse: ‘Não quero mais fumar’, que imagem estaria gerando em sua mente? Fumar cigarros, lógico. E se outra pessoa dissesse para si mesma: ‘Não quero adiar este compromisso para outro dia’, que imagem estará criando em seu cérebro? A de adiar, claro”.
            “Ao conversarmos sobre os padrões que desejamos para nós, as imagens que surgirão são os quadros daquelas coisas que queremos ser. Por exemplo: alguém que declara que deseja perder uns ‘quilinhos extras’, logo se imaginará mais magro. Agindo assim, influenciaremos e condicionaremos as nossas mentes de uma maneira positiva. Consistentemente repetindo imagens mentais de nossas metas nos levará espontaneamente a atitudes positivas e comportamentos que nos ajudarão a atingir o objetivo almejado”.


            “Aqueles que frequentemente fazem ‘fotos mentais’ do que querem ser descobrem que o seu comportamento realmente começa a se alinhar com estes ‘quadros mentais’. Pensemos em padrões de comportamento que verdadeiramente gostaríamos que se tornassem habituais em nós. Enxerguemos-nos falando e agindo de maneiras que sejam consistentes com estes padrões. Converse consigo mesmo sobre isto. Repita estas imagens várias vezes ao dia por um período maior de tempo e inevitavelmente verá resultados positivos!”

            O livro ‘Conversations With Yourself’ inspira-se na sabedoria dos Sábios do Judaísmo e em exemplos de experiências comuns a todos. Vale a pena investir neste livro para transformar uma comunicação interna habitualmente negativa num dialogo interno extremamente positivo!


Meór HaShabat Semanal

                                            

 
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