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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

SHEMOT - Beit Hassofer: O surgimento de Moisés na História do Povo Judeu

Novo rei – novos decretos (1:1-22).

A parashá Shemót começa lembrando das doze tribos que desceram ao Egito, das quais surgiu o povo de Israel. A família de Iaacov contava então 70 almas. Os anos de passaram e Iossef faleceu, assim como todos os seus irmãos e toda aquela geração e os filhos de Israel se multiplicaram, preenchendo toda a terra do Egito.
A monarquia também mudou. Um novo rei subiu ao trono egípcio, negando tudo o que Iossef havia feito em prol do reinado. O rei começou a hostilizar o povo judeu, temendo sua enorme população. Ele se dirige ao povo mobilizando-o para uma trama nacional cujo objetivo seria oprimir os filhos de Israel, a fim de impedir que se tornassem uma espécie de “quinta coluna” contra os inimigos do reino.
Os egípcios decretam escravidão aos filhos de Israel e erguem uma rede de coletores de impostos, feitores e policiais, que afligem a população judaica escravizando-os brutalmente. Apesar disto, os israelitas continuam a se multiplicarem de forma milagrosa.
O Faraó manda chamar as parteiras hebréias, Iocheved bat Levi e sua filha Miriam, também chamadas de Shifra e Pua, determinando que matem os nascidos machos das filhas de Israel. As parteiras, mulheres justas e tementes a D-us, não obedecem ao decreto do rei. O Faraó não desiste e manda todos egípcios tomarem os filhos dos judeus e atira-los ao Nilo.

O NASCIMENTO DE MOSHÉ (2:1-10)

Iocheved é uma heroína e dela é o mérito de dar à luz um filho que preenche a sua casa com uma luz especial de Kedushá (santidade). Ela consegue esconder Moshé por três meses, mas se vê na necessidade de continuar a escondê-lo, fazendo-o às margens do Nilo colocando o bebê dentro de uma cestinha. Miriam, filha de Iocheved, espreita de longe a cestinha esperançosa e rezando pelo que lhe bem ocorrer.

A filha do Faraó sai com sua comitiva para banhar-se no Nilo e para sua surpresa descobre a cestinha e nela um bebê está chorando. A princesa tenta acalmar o menino, tenta lhe dar de comer, mas sem êxito. Miriam aproveita o embaraço em que se encontra a princesa e sugere ajuda. O menino é um hebreu, diz, e mamará apenas do leite de uma hebréia. Com o consentimento da filha do Faraó, Miriam corre a chamar a mãe, que consegue amamentar o bebê, acalmando-o. A princesa contrata Iocheved como ama-de-leite de Moshé sem saber tratar-se de sua própria mãe e sem ter a mais remota idéia de estar na verdade salvando, cuidando e ajudando a crescer dentro da casa do Faraó, o homem que futuramente derrotará seu pai, destruindo o reino egípcio. Já crescido, o rapaz é levado ao palácio do rei para a princesa, que lhe dá o nome de Moshé – “pois da água o tirei”.
Moshé na casa do Faraó e no exílio de Midian (2:11-22)

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Apesar de crescer na casa do Faraó, Moshé conhece sua origem a que nação pertence e ao que parece, a consciência do sofrimento de seus irmãos e a preocupação com sua segurança e futuro ardem dentro de si. Moshé torna-se importante na corte egípcia e sai para ver como pode ajudar seus irmãos sufocados pelo jugo da escravidão. Ao ver um egípcio açoitar um hebreu, Moshé não hesita: certifica-se não haver ninguém ao redor, mata o egípcio e o enterra na areia.


Para a aflição de Moshé, ele se depara no dia seguinte com um evento entristecedor: desta vez dois irmãos hebreus estão brigando entre si. Aflito, Moshé se dirige a um deles e pergunta: “Malvado, porque afliges o teu próximo?”. O malvado não leva desaforo para casa e faz saber a Moshé que o vira matando o egípcio no dia anterior. O que de fato termina por chegar aos ouvidos do Faraó. O rei distingue que este rapaz extremamente talentoso, que cresceu dentro da sua casa, ainda pode lhe trazer muitos problemas e decide pelo decreto de morte contra Moshé. Ao saber disto, Moshé foge e chega a Midian. Ao lado de um poço d´água ele encontra as filhas de Reuel, sacerdote de Midian, mais conhecido por Itró. Suas filhas foram ao poço aguar o rebanho, mas os outros pastores a expulsaram. Moshé apressou-se a salva-las. Itró se impressiona com a nobreza e coragem deste estranho, convida-o à sua casa e ainda lhe dá a mão de Tsipora, sua filha mais velha, em casamento. Moshé e Tsipora têm um filho, Guershon.

O grito do povo de Israel sobe aos Céus (2:23-25)

            A história pessoal de Moshé chega ao ponto onde sua missão na terra lhe será posta aos ombros: redimir o povo judeu do jugo egípcio. Como pano de fundo, a Tora relata a difícil situação e o estado de desânimo dos filhos de Israel no Egito e seu grito de desespero que sobe até o Criador. O Altíssimo ouve Seus filhos, lembra do pacto com os patriarcas e escolhe MOSHÉ como salvador de Israel.

A sarça ardente (3:1-22)

Moshé pastoreia o rebanho do sogro Itró, saindo em jornadas para buscar um pasto adequado a cada cabrito do rebanho. Certo dia, Moshé chega até os pés do Monte Horev – o Monte Sinai – onde se depara com uma visão deslumbrante. Moshé vê um pequeno arbusto chamado sarça pegando fogo, embora sem consumir-se. Quando ele se aproxima para ver melhor este espetáculo maravilhoso, D-us o chama de dentro da sarça – “Moshé, Moshé”, ao que ele responde, “Aqui estou”.

O Altíssimo lhe ordena “remove os sapatos de seus pés”, é preciso que descalce as sandálias, pois este é um local sagrado. D-us diz a Moshé que está vendo o sofrimento dos filhos de Israel e quer cumprir a Sua promessa aos patriarcas de que os tiraria do Egito. A missão de redimir o povo judeu do jugo egípcio será confiada a ele, Moshé.  

Moshé argumenta com modéstia não ser merecedor desta função. D-us diz que estará com ele e que no final os filhos de Israel também chegarão ao lugar onde Moshé está no momento para receber a Torá. O Altíssimo ordena então a Moshé que reúna os anciãos de Israel para o acompanharem à presença do Faraó. Contudo, D-us prediz, o Faraó não concordará com a partida dos judeus, mas Ele o afligirá a tal ponto que ele próprio será forçado a pedir aos israelitas que deixem o Egito.

Sinais de prova (4:1-17)

Moshé expressa sua suspeita de que o povo não o ouvirá. Hashem o provê com sinais que o auxiliarão a provar sua missão frente aos israelitas: o cajado que se transforma em cobra e volta a se tornar cajado; a mão que contrai lepra ao tocar o peito e volta a curar-se milagrosamente. Um terceiro sinal é dado a Moshé – tomar das águas do Nilo e despeja-la na superfície, transformando-as em sangue.
Moshé continua a se recusar humildemente a aceitar a missão. D-us contesta todos os seus argumentos e finalmente o avisa que encarregará seu irmão mais velho Aharon de acompanhá-lo. Um fator adicional na missão de Moshé é o cajado que lhe servirá para operar prodígios e milagres.


Moshé parte para sua missão (4:18:31)

Moshé retorna à casa de seu sogro, despede-se dele explicando que vai de encontro a seu irmão no Egito e leva consigo a esposa e filhos. D-us se revela a ele novamente e lhe confia as palavras que deverá dizer ao Faraó: “Deixa partir meu filho primogênito (Israel) para a liberdade, do contrario serei Eu a matar o teu primogênito”.
Durante a parada na estalagem no meio do caminho, Moshé corre perigo de vida: o fato de não haver circuncidado seu filho caçula Eliezer, traz-lhe um acusador. Tsipora se apressa a cumprir a Mitsvá da Milá (circuncisão) e deste modo salva a vida do esposo.
Aharon, a quem D-us informa sobre a missão de Moshé e de sua própria parte na redenção de Israel, sai ao encontro do irmão. O emocionante reencontro dos dois irmãos também se dá neste mesmo local histórico, o Monte Sinai.
Os dois irmãos chegam ao Egito e reúnem todos os anciãos. Aharon conta-lhes sobre as palavras de D-us e Moshé realiza diante deles os sinais dados pelo Criador.    
A notícia corre a chega a todos os filhos de Israel. Eles acreditam nas palavras de D-us e Lhe agradecem pelo grande momento que se aproxima – a redenção do Egito.

O primeiro encontro com o Faraó e as amargas conseqüências (5:1-23)

Moshé e Aharon prostram-se diante do Faraó e lhe ordenam que deixe os judeus partirem do Egito para que possam servir a D-us no deserto. O Faraó recusa faze-lo alegando não reconhecer Hashem. A fim de provar sua determinação e evitar qualquer levante contra ele, o Faraó oprime ainda mais os judeus. Ele proíbe os feitores de prover matéria prima aos escravos. De agora em diante, segundo o decreto do rei, os escravos hebreus terão que recolherem eles mesmos a palha para confeccionar os tijolos. O Faraó determina também que a quantidade tijolos não seja diminuída.
Assim, os feitores começam a afligir os judeus e a açoitar os policiais israelitas responsáveis pelo trabalho de seus irmãos, para que os façam trabalhar mais rapidamente.  Quando os policiais israelitas reclamam diante do Faraó, ele aponta um dedo acusador a Moshé e a Aharon, por tentarem diminuir a eficácia do serviço dos filhos de Israel. Alguns israelitas se dirigem consternados a Moshé e Aharon, responsabilizando-os pela nova situação que se criou.
“Moshé se volta para Hashem e se queixa de coração constrito: “Por quê fizestes as coisas piorarem para este povo, e por quê enviastes a mim”?!

A promessa de D-us (6:1)

Hashem promete a Moshé que agora mostrará Seus prodígios. O Faraó será golpeado duramente e implorará aos filhos de Israel para que deixem o Egito!

(Esta parashá contém 124 versículos) 

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R.Shmuel Lancry
    -989312690-
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