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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Detalhes sobre Purim - Meór HaShabat Semanal

Hora de festa! Purim é nesta semana: desde o anoitecer deste sábado, 11 de março, e todo o dia de domingo! Purim é a festividade que nos faz lembrar que D'us dirige o mundo por trás dos bastidores. Em nenhum lugar da Meguilá Ester o nome de D'us é mencionado, apesar de haver uma tradição de que, a cada vez que as palavras o rei são mencionadas, referem-se também ao Todo-Poderoso.
A Meguilá Ester é um livro repleto de suspense e intrigas, onde está relatada a historia de Purim, e com um final bastante feliz: o Povo Judeu é salvo da destruição!
O jejum de Ester este ano é na próxima quinta-feira, dia 9, comemorando os três dias que a rainha Ester e o Povo Judeu jejuaram antes que ela se aproximasse do rei Ahashverosh com seu pedido pela salvação do Povo Judeu.



            Um excelente livro elucidando Purim é ‘The One Hour Purim Primer, de autoria do Rabino Shimon Apisdorf, de Los Angeles. Uma das mensagens que mais me chamaram a atenção foi a seguinte: “Se você e seus familiares costumam ir apenas duas vezes por ano à sinagoga, escolha então Purim e Simhá Torá (quando todos dançam e celebram o encerramento e o início da leitura da Torá). Nossas crianças devem ver e sentir a alegria de sermos Judeus, e nada melhor que estas duas datas festivas!” Outro excelente livro é Inside Purim - Fascinating and Intriguing Insights on Purim and the Megillah.

Purim vem da palavra persa ‘pur’, que quer dizer ‘sorteio’, como consta na Meguilá: Hamán fez sorteios para escolher o melhor dia para exterminar os Judeus. Este dia caiu em 13 de Adar. Os sinistros eventos daquele dia acabaram se invertendo, tornando-se um dos mais alegres dias do calendário Judaico. Nós celebramos Purim no dia 14 de Adar, pois eles (os Judeus) descansaram no décimo quarto dia, tornando-o um dia de festa e alegrias (Meguilá Ester, capítulo 9:17).
            Em alguns poucos lugares, como Jerusalém, Hevrón, a cidade velha de Tsefat e Tibérias, Purim é celebrado no dia seguinte, 15 de Adar. Nossos Sábios declararam que todas as cidades de Israel que tinham muralhas à época de Yehoshua bin Nun (Josué), devem celebrá-lo no dia seguinte. O motivo foi comemorar o dia a mais que o rei persa Ahashverosh garantiu a Ester, para permitir aos Judeus de Shushán (a capital da Pérsia, que, por coincidência, era uma cidade com muralha) acabar com seus inimigos. A festividade que ocorre nestes locais chama-se Shushán Purim.
            Há duas formas com que se tenta destruir o Povo Judeu: física ou espiritualmente. Nossos inimigos usaram as duas. Hánuca é a celebração da vitória sobre aqueles que tentaram e falharam em nos assimilar culturalmente (os Gregos e suas culturas derivadas). Purim é a celebração da vitória sobre aqueles que tentaram e falharam em nos destruir fisicamente (dos amalequitas até os persas, sem parar).
            Por que usamos fantasias e máscaras em Purim? Em lugar algum da Meguilá Ester o nome de Dus é mencionado. Se alguém assim o desejar, poderá enxergar a história de Purim como uma sequencia de coincidências, totalmente desprovida de Influência Divina. Da mesma forma que nos escondemos atrás de máscaras e fantasias, mas nossa essência está lá, assim Dus tinha escondido Sua face, atrás das forças da história, mas lá estava Ele dirigindo os acontecimentos.
            Por que fazemos barulho toda vez que o nome de Hamán é mencionado durante a leitura da Meguilá? Hamán pertencia ao povo de Amalêk, um povo que personifica o mal e que a Torá não os deseja. Ao desfigurarmos o nome de Hamán durante a leitura, estamos, simbolicamente, aniquilando Amalêk e todo o mal que ele representa.
A festividade é celebrada ouvindo-se a leitura da Meguilá sábado à noite e domingo de manhã, que traz o relato de todos os fatos ocorridos em Purim. Durante o dia (domingo) cumprimos outras três mitsvót: 1) Matanót LEvioním  --  dar dinheiro ou presentes a pelo menos duas pessoas pobres; 2) dar pelo menos dois alimentos prontos a no mínimo uma pessoa (chamado  Mishlôah Manót, o envio de porções, que também pode ser feita através de um intermediário) e 3) comer uma Seudá, uma refeição festiva, onde devemos beber vinho.
            De certa maneira, Purim é maior que Yom Kipur. Em Yom Kipur nós jejuamos e é fácil para nossa alma ter domínio sobre o corpo. Purim, por outro lado, é o melhor exemplo da integração do físico e do espiritual e da conscientização do amor que Dus tem por nós. A única coisa que se interpõe entre o Todo-Poderoso e você – é você. O vinho e o espírito do dia nos ajudam a ultrapassar esta barreira.

            As mitsvót de Mishlôah Manót e de dar presentes aos pobres foram ordenadas para gerar um amor fraterno entre as pessoas. Quando há unidade e amor entre nós, mesmo os transgressores se tornam pessoas corretas e nossos inimigos não conseguem nos causar nenhum dano!
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