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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Tazria - Metsorá: uma das maiores porções da Torá

Assuntos Principais da Parashá Tazria


Leis de uma parturiente (12:1-8)

Durante a época do Templo, uma parturiente de um filho varão deveria guardar um período de sete dias de impureza e levar uma oferenda ao Templo. Findo o sétimo dia deveria submergir no micvê, mas seu período de pureza culminaria apenas no quadragésimo dia, quando levasse sua oferenda ao Templo. A parturiente de uma menina submergia após um período de catorze dias de impureza e levava sua oferenda ao Templo sessenta e seis dias após sua imersão no micvê, ou seja, oitenta dias depois do parto.  

No oitavo dia do nascimento os meninos eram circuncidados.


Chaga de Lepra no homem (13:147)

A Torá explana as leis relativas ao homem acometido por Tsaráat, uma espécie de lepra inexistente em nossos dias. Os diferentes tipos deste tipo de lepra surgem como manchas ou chagas na pele, modificando sua cor ou dos pelos. Uma pessoa com suspeita de Tsaráat precisava ver um Cohen, pois só ele tinha competência para fazer o diagnóstico correto. Em alguns casos, quando não se podia afirmar com exatidão tratar-se de lepra ou de uma enfermidade passageira, o Cohen isolava o enfermo por sete dias. Somente após este período, em certos casos após mais uma semana para averiguação, o Cohen podia determinar tratar-se de uma Tsaráat, pelo modo como se desenvolveu a doença.

De qualquer forma, quando havia suspeita de Tsaráa, a pessoa precisava submergir num micvê. A pessoa em questão precisava isolar-se do resto do acampamento e a ela aplicavam-se todas as leis enunciadas na parashá Metsorá.


Chagas nas roupas (13:48-59)

A chaga da Tsaráat também podia se manifestar nas vestes de uma pessoa. Quando surgiam manchas verdes ou vermelhas na roupa era preciso mostrá-la a um Cohen.  Se havia suspeita de Tsaráat a roupa era recolhida e separada por sete dias para averiguar se a chaga havia se espalhado pela veste. Se a suspeita fosse confirmada, era preciso queimar esta peça de vestuário. Em outras ocasiões o Cohen mandava lavar a roupa e guardar mais um período de averiguação. Em alguns casos o Cohen se contentava em cortar a parte afetada da roupa e permitir o uso da parte livre de contaminação.

Mesmo quando a mancha desaparecia após a lavagem e purificação por parte do Cohen, era preciso mergulhá-la até sua completa purificação.

(esta parashá contém 67 versículos) 



Assuntos Principais da Parashá Metzorá



Leis relativas ao Metsorá – leproso (14:1-32)

Quando uma pessoa era diagnosticada como Metsorá (leproso), precisava isolar-se “fora do acampamento”, ou seja, não poderia circular pelo pátio do Santuário, nem pelas residências dos Levitas e até nos acampamentos dos israelitas.

Quando certificava-se de lepra haver sarado por completo, o Cohen visitava a pessoa afetada e só então começava o processo de purificação: o Cohen tomava dois pássaros vivos, puros, e pau de cedro, carmesim e hissopo.

Um dos pássaros era degolado num utensílio de barro sobre águas vivas. O pássaro vivo era mergulhado junto ao pau de cedro, o carmesim e o hissopo, no sangue do pássaro degolado, sobre as águas vivas, sendo o sangue aspergido sete vezes sobre a pessoa afetada e o pássaro vivo solto sobre a face do campo.

Após este ritual, a pessoa já purificada mergulhava no Micvê e habitava fora do acampamento por mais sete dias. Findo este período, ela raspava todo o seu pêlo, a cabeça, a barba e as sobrancelhas. No oitavo dia, tomava dois cordeiros sem defeito, e uma ovelha da idade de um ano, sem defeito, e três décimas partes de uma efá de flor de farinha de trigo como oblação, amassada no azeite, e um log de azeite para serem oferecidos no Templo. Após estas oferendas, cada qual de acordo com seu ritual, o Cohen tomava do sangue de um dos cordeiros e o punha sobre o lóbulo da orelha direita daquele que havia de se purificar, sobre o polegar de sua mão direita e sobre o polegar de seu pé direito.  O logo de azeite era deitado sobre a palma da sua mão esquerda {na direção do Templo} e o restante do azeite era derramado sobre sua cabeça.

Se o leproso não puder arcar com as despesas acima, poderá trazer dois pombos ao invés dos carneiros.


Lepra nas residências (14:33-57)

Quando a lepra incidia numa residência, as paredes tomavam uma tonalidade esverdeada ou avermelhada. Um Cohen deveria ser chamado e de acordo com seu diagnóstico a casa ficaria isolada por sete dias. Se a lepra incidisse além deste período, o Cohen deveria determinar a retirada das pedras infestadas e sua remoção para fora da cidade.  No lugar deveriam ser colocadas novas pedras e a parede poderia ser rebocada apropriadamente. Se a incidência voltasse, o fenômeno seria diagnosticado como lepra maldita. Neste caso a casa seria totalmente derrubada e as pedras removidas para fora dos limites da cidade.

Tudo o que se encontrava naquela casa, pessoas e utensílios, deveriam ser imersos no micvê durante o período de isolamento da casa.

Findo este período, se constatado que a infestação cessou, o Cohen deveria proceder como no caso da purificação de um Metsorá, tomando dois pássaros vivos, puros, e pau de cedro, carmesim e hissopo. Um dos pássaros era degolado num utensílio de barro sobre águas vivas. Ao pau de cedro enrolava-se uma mecha de lã colorida. O pássaro vivo era mergulhado junto ao pau de cedro, o carmesim e o hissopo, no sangue do pássaro degolado, sobre as águas vivas, sendo o sangue aspergido sete vezes sobre a pessoa afetada e o pássaro vivo solto sobre a face do campo.


Zav (homem que emite fluxo de sêmen), a Zavá (mulher que emite fluxo de sêmen) e a Nidá (mulher em estado de impureza ritual) (15:1-33)

Um homem ou mulher que emanam um fluxo de sêmen ficam impuros. Em certos casos a impureza é sanada com imersão imediata em águas puras, em outros devem contar sete dias de pureza e só então mergulharem no micvê. Em outros casos devem ainda oferecer dois pombos como sacrifício e só então tornar-se-ão livres de sua impureza. O contato com um Zav ou Zava é também um fator impurificador, portanto, quem os toca, ou mesmo no lugar em que eles se sentam ou em suas camas, precisa se purificar imergindo num micvê.

(esta parashá contém 90 versículos; junto a Tazria somam 157 versículos)

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