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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

É permitido testarmos a D-us?

O Talmud (Taanit 9a) nos relata que certa vez Rabi Yohanan encontrou o filho do Rabino Resh Lakish. Rabi Yohanan disse ao jovem: “Diga-me o versículo da Torá que você estudou hoje”. O rapaz respondeu: “A décima parte de sua colheita você certamente deve dar (Deuteronômio 14:22)”.
           O jovem então perguntou a Rabi Yohanan: “Qual o significado de ‘A décima parte você certamente deve dar’?” Rabi Yohanan respondeu: “Dê um dízimo de seus rendimentos para a tsedaká (caridade) e ficará rico”. O rapaz, muito sabiamente, perguntou: “Como o senhor sabe disto?” Rabi Yohanan falou: “Faça um teste. Tire a décima parte de seus lucros e dê aos carentes, e veja se você não enriquece!”
           O filho do Rabino Resh Lakish era um rapaz perspicaz. Com todo o respeito, ele perguntou uma excelente questão: “É permitido testar o Todo-Poderoso? Não está escrito na Torá: ‘Não testem o Criador (Deuteronômio 6:16)’?”
           Rabi Yohanan sorriu ao jovem e respondeu. “O Rabino Hoshaia ensinou que separar dízimos para a tsedaká é uma exceção à proibição de testarmos o Todo-Poderoso. Ele trouxe prova de um versículo citado no livro do Profeta Malahi (3:10): ‘Tragam todos os dízimos para o armazém, para que haja alimentos em Minha casa (para aqueles que serviam no Templo Sagrado de Jerusalém). Vocês podem me testar com isto, disse o Todo-Poderoso, Mestre das Legiões, e verão se Eu não abrirei as janelas do céu e jorrarei bênçãos sem limite sobre vocês”.


           O Sefer Hachinuch – um livro escrito há cerca de 800 anos, que detalha os porquês, comos e as razões dos mandamentos da Torá – ensina: “É proibido uma pessoa testar o Todo-Poderoso ao cumprir uma mitsvá (mandamento) com a intenção de ver se será ou não recompensado(a), pois o local de receber as recompensas Divinas é no Mundo Vindouro. A pessoa não deve supor que receberá recompensas neste mundo. Todavia, por causa do versículo citado no livro do Profeta Malahi (trazido acima), há uma exceção a esta regra: em relação ao mandamento de doar o dízimo, a pessoa pode aguardar e verá recompensas financeiras ainda neste mundo”.
           Harry Fischel (Rússia e EUA, 1865-1948) era um homem rico e filantropo que trabalhava no ramo de empreendimentos imobiliários em Nova York. Ao iniciar seu negócio, ele virtualmente não tinha um centavo no bolso. Ao lhe perguntarem sobre o segredo de seu sucesso, ele alegremente compartilhava o conselho que recebera do grande sábio, o Hafêts Haim [Rabino Israel Meir Kagan (Polônia, 1839-1933)], antes de vir para os Estados Unidos: “Se deseja ter êxito em seus negócios, você precisa colocar D'us como seu sócio em cada empreendimento. Antes de entrar em qualquer investimento ou projeto, tente fazer uma avaliação precisa de quanto lucro imagina obter na empreitada. Calcule, então, quanto será o dízimo (a décima parte) deste lucro planejado e escreva um cheque com este valor para ser posteriormente depositado numa conta de tsedaká (caridade)”.
           “Volte-se, então, ao Todo-Poderoso numa prece fervorosa e diga: ‘Mestre do Universo, é meu privilégio convidá-Lo a ser meu sócio neste empreendimento. Se eu não obtiver lucros, não terei nada para repartir com o Senhor, meu sócio. Porém, se tiver sucesso e conseguir o lucro que planejo, então os 10% que separei para a tsedaká são Seus’. Quando alguém, desde o início, tem D'us como seu sócio, o sucesso está garantido!”

Fonte: Meor Hashabat.



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