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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Parashá: Côrach - uma rebelião contra Moisés em pleno deserto.


Assuntos Principais da Parashá Côrach


Depois que Moshé envia espiões para inspecionar a Terra de Israel (13:1-20)

            Côrach, primo de Moshé e Aharon, e com ele duzentos e cinqüenta “homens ilustres”, cercam Moshé e Aharon com o seguinte argumento:

            “[Se] Toda a congregação é sagrada, por quê vocês querem se elevar sobre os demais?” Moshé rabeinu, exausto de controvérsias e levantes, se dispõe a colocar em prova sua própria liderança, assim como o direito ao sacerdócio de Aharon, e propõe a Côrach que traga uma oferta de incenso ao Eterno, em contra proposta ao incenso que Aharon oferecerá. A ira de Moshé cresce quando se vê diante da recusa dos perversos Datan e Aviran (que se juntaram à rebelião de Côrach) de dialogar, numa tentativa de encontrar uma saída pacifica para esta controvérsia. Moshé se dirige então ao Altíssimo, rogando que Ele não aceite as oferendas destes malvados.


O castigo para os provocadores e opositores (16:20,17:5)

            Quando chegam os homens de Côrach com suas ofertas de incensos, Moshé alerta o povo, seguindo o comando Divino, para que se afastem de Côrach e sua gente, assim não perecerão pelo pecado deles. Moshé quer mostrar ao povo judeu de forma absoluta que todas as suas ações são orientadas pelos Céus, e para isto leva a cabo um teste: se os agitadores morrerem de morte natural, isto prova que ele, Moshé, não é um enviado Divino; mas se eles perecerem de forma estranha – se a terra os tragar –, será esta uma prova de seu pecado contra Moshé, como emissário de D-us.
            De fato, as palavras de Moshé se realizaram. A terra abriu sua boca e engoliu Côrach e seus parceiros agitadores, com todas as suas habitações e posses.
Logo após, chega a vez dos 250 homens que ofertaram um incenso estranho, e eles são queimados por um fogo celestial. Dos incensários de cobre que usaram para seu pecado são confeccionadas lâminas para cobertura do altar, como lembrete deste pecado e sua punição.

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A terra abriu e engoliu Côrach e seu conluio.


Não aprenderam a lição (17:6-15)

            Apesar das provas contundentes que Moshé mostrou ao povo, a rebelião contra si prossegue, explorando a morte daqueles pecadores: “Eis que Moshé causou a morte dos nossos irmãos”. O Todo-poderoso em Sua ira pede a Moshé que se desligue da gente pecaminosa e faz cair sobre eles uma forte epidemia, gerando muitas baixas. Moshé, com seu imenso amor pelos filhos de Israel mesmo em momentos difíceis como este, revela um espírito equilibrado e envia seu irmão Aharon com um incensário para aplacar a epidemia. Aharon obtêm êxito, embora já houvessem perecido 14.700 israelitas até então.  



A prova do cajado que floresce (17:16-28)

            Face à agitação formada em torno da escolha de Aharon para o sacerdócio, Hashem ordena a Moshé que teste Aharon frente ao povo. Cada um dos príncipes das tribos traz um bastão de madeira a Moshé, que coloca todos os bastões dentro do Mishkan, entre eles o cajado de Aharon. No dia seguinte, Moshé os retira e mostra ao povo. Eis que ocorre um milagre: o cajado de Aharon floresce e dá amêndoas.
Hashem ordena que o cajado florescido e amendoado seja recolocado no Mishkan como prova eterna do sacerdócio de Aharon.

            Em vista destes acontecimentos extraordinários, os filhos de Israel temem entrar no Mishkan, por isso Moshé ordena a Aharon que forme uma guarda sagrada à sua frente.


A guarda sagrada (18:1-17).

            Como resultado do desafio ao sacerdócio de Aharon e a oferta de incenso estranho, e como resposta às suspeitas dos filhos de Israel, D-us ordena e alerta Aharon para que ele e seus filhos Cohanim sejam responsáveis pela segurança da santidade do Mishkan. 

            O serviço do Mishkan foi dado aos Cohanim como um presente eterno, e, por conseguinte, eles devem cuidar de sua guarda. Seus irmãos da mesma tribo, os Levitas que não são Cohanim, devem tomar parte da guarda do Mishkan, mas não podem adentrá-lo.


Remuneração pelo sacerdócio (18:8-20)

            Como paga pelo seu serviço no Mishkan, os Cohanim recebem parte da carne das oferendas e das oblações oferecidas sobre o Altar. Recebem também dos filhos de Israel doações por sobre todos os plantios, assim como as primícias, o valor do resgate dos primogênitos humanos e animais impuros. O primeiro da cria de um animal puro deve ser oferecido sobre o Altar, sendo que os Cohanim recebem sua parte da carne dos sacrifícios. 


A remuneração dos Levitas (18:21-32)

            A remuneração pelo pagamento dos Levitas, que também servem diante do Eterno, chama-se Maassêr Rishon (primeiro dízimo). Após separar a Terumá (doação) do Cohen, os filhos de Israel devem separar um décimo do restante e doar a um Levi.

            O próprio Levi deve separar uma Terumá  e dá-la a um Cohen a partir do dízimo que recebeu dos filhos de Israel.


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