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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Parashá Shelach Lechá - Beit Hassofer

Assuntos Principais da Parashá Shelach


Moshé envia espiões para inspecionar a Terra de Israel (13:1-20)

Moshé rabeinu aponta os doze príncipes das tribos para saírem em visita à Terra de Canaã antes de ser conquistada pelos filhos de Israel, ordenando-os no sentido de examinarem as qualidades da terra, seus pontos fortes e a dimensão do povo que a habita.


Inspecionam a terra e falam mal dela (13:21-33)

Os espiões peregrinam durante quarenta dias pela terra e retornam carregando um cacho gigante de uvas como prova de sua fartura. Afirmam também que a terra “jorra leite e mel”, mas suas bocas são cheias de palavras difíceis como a força do povo que nela habita é poderoso e que a terra “engole seus habitantes”. Com exceção de Iehoshua e Calev, os demais príncipes concluem que: “não poderemos conquistá-la porque seu povo é muito mais poderoso do que nós”.


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Choram e são castigados (14:1-38)

O povo ouve o relato dos espiões e irrompe tempestivamente em pranto, ira e rebeldia. Iehoshua e Calev, com o apoio de Moshé e Aharon, tentam convencer o povo que a terra é boa e que temos de confiar em Hashem, mas o povo se enfurece e quer apedrejá-los. O Altíssimo revela-Se na tenda da reunião e dirige-se a Moshé com palavras duras sobre o povo de Israel, e de Sua intenção de aniquilá-los. Moshé ora e roga a D-us para que os perdoe, usando também do argumento: “Falarão as nações... Por não ter o Eterno poder para trazer este povo à terra que lhes jurou, degolou-os no deserto”. Hashem aceita as preces de Moshé assim como seu argumento, dizendo: “Perdoei, conforme a tua palavra”. O Altíssimo informa a Moshé que não destruirá o povo, mas decreta que esta geração, àqueles que completaram vinte anos de idade, morrerá no deserto. Somente os seus filhos entrarão na terra de Israel, e somente depois de peregrinarem quarenta anos pelo deserto – um ano por cada dia que os espiões percorreram em Israel. Hashem acomete os dez espiões que caluniaram a terra de Israel com uma praga violenta que os faz perecer imediatamente.  


O pecado dos precipitados (14:39-45)

O povo entende seu erro, mas comete um segundo erro, saindo para conquistar a terra prometida contrariamente às instruções de Moshé. A luta termina em derrota e os filhos de Israel são forçados a contemporizar com o decreto Divino.

DAS FONTES CHASSÍDICAS

Conquistar a materialidade

O episódio dos espiões ensina, que homens grandes e justos como os príncipes das tribos de Israel podem pecar. Mas como compreender que o pecado destes chegou a ponto de repudiarem a terra prometida, e pior do que isto, uma extrema falta de confiança no poder de D-us para levar Seu povo até Eretz Israel, argumentando que “Não poderemos subir... porque o povo é mais forte do que nós” (do que Altíssimo porventura)?!
O Chassidismo esclarece que aqueles príncipes eram na verdade homens de absoluta fé em Hashem. Mas eles se apaixonaram pela vida espiritual no deserto, longe das tribulações da vida terrena. No deserto eles recebiam o alimento dos Céus e eram protegidos pelas Nuvens de Glória Divinas. O passeio pela terra de Canaã e o encontro com a cultura dos povos locais e uma vida de trabalho braçal os fez retornar a um deserto onde poderiam se entregar a uma vida espiritual.
É este o significado das palavras: “uma terra que engole os seus habitantes” – uma terra onde a entrada nela nos “engole” para uma vida cercada de materialismo.
Também o receio de que “não poderemos subir” é uma continuação direta desta filosofia de vida. Os espiões acreditavam no poder infinito de D-us, mas temiam que os milagres na terra do Egito e a divisão das águas no Mar Vermelho não voltariam a acontecer assim que entrassem em Eretz Israel. Em Israel, assim acreditavam, as leis milagrosas do deserto cederiam às cruéis leis da natureza.  
Ao que tudo indica, os espiões pecadores tinham razão quando os princípios de sua argumentação, mas erraram com relação à compreensão da vontade Divina.
A vida em Israel exigia uma “descida” ao materialismo e um confronto com o sistema de leis da natureza que não conheciam no deserto. Mas era este o desejo de D-us. O povo que foi redimido do Egito e que recebeu a Torá tinha agora esta missão: conquistar a terra – o lado material da vida – e infundir nele os princípios da Torá e da Luz Divina.


Menachót e Nessachim – Oblação e Libação (15:1-17)

O ato da oferenda de um Korban de qualquer tipo – seja por um voto ou espontâneo, de um gado ou rebanho – obriga trazer uma oferenda extra, de oblação e libação, numa medida fixa. A Torá utiliza as medidas usadas naquela época: medidas de porcentagem de materiais secos (grãos, farinha, sêmola etc), e medidas de vinho para líquidos.

Para korban de rebanho: dez por cento de uma medida de farinha de sêmola misturada a um quarto de Hin de azeite para oblação. Um quarto de um Hin de vinho para libação.

Para um carneiro: vinte por cento de uma medida de farinha de sêmola mesclada a um terço de um Hin de azeite para oblação.  Um terço de um Hin de vinho para libação

Para korban de gado: trinta por cento de uma medida de farinha de sêmola mesclada à metade de um Hin de azeite para oblação. Meio Hinde vinho para libação.

Quando o korban obriga trazer um número variado de animais, como duas ovelhas, sete bois etc., é preciso multiplicar as medidas de oblação e libação correspondentemente.

A Torá menciona a igualdade entre os Guerim (estrangeiros) e o restante do povo no que diz respeito aos sacrifícios. 
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Separação da Chalá

É preciso separar uma doação chamada “Chalá” da massa crua.

Castigo pela idolatria

É preciso trazer uma oferenda por transgressões involuntárias e pelo menosprezo da palavra de D-us. A punição com morte aos que cometem transgressões propositadamente e para a blasfema.


Manipulação de madeira no Shabat e sua punição

Os filhos de Israel notaram que um deles recolhia lenha no Shabat em contrário às disposições da Torá. Por não haver ouvido qual seria a punição para este ato, puseram-no em detenção esperando a decreto pela sua punição. O Todo-poderoso ordena que seja apedrejado e a congregação cumpre o decreto Divino. 

A Mitsvá de Tsitsít

O Altíssimo ordena que os judeus façam franjas sobre as bordas de suas vestes, chamadas de Tsitsit. Sobre as franjas das bordas devem por um cordão azul celeste. Ao verem o Tsitsit os filhos de Israel devem se lembrar dos Mandamentos do Eterno e não errar indo atrás de transgressões e se santificando para D-us, que os tirou da terra do Egito.

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