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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Assuntos Principais da Parashá Vaetchanan - Beit Hassofer.

Assuntos Principais da Parashá  Vaetchanan


Moshé implora para ingressar em Eretz Israel (3:23-29)

            Moshé rabeinu prossegue com seu discurso de admoestação antes de sua morte. Agora ele conta como rogou e implorou diante do Altíssimo para entrar em Israel. Contudo, Hashem lhe pediu para cessar seus pedidos, concordando em lhe mostrar o país somente do alto de uma montanha. D-us lhe ordena preparar seu discípulo Iehoshua e fortalecê-lo como sucessor para dirigir a nação na entrada em Eretz Israel. 


Ser forte nas Mitsvót de Hashem e lembrar-se do evento do Monte Sinai (4:1-24).

             Moshé estimula os filhos de Israel no cumprimento das Mitsvót e esclarece que hão de cuidá-las minuciosamente: não adicionar e nem subtrair nos mandamentos.  Ele usa como exemplo os pecadores do “baal peor” que foram destruídos por D-us, em comparação aos que aderiram a Ele e tiveram o mérito de entrar em Israel.
            Quando os judeus cumprissem a Torá na terra que herdariam, os povos do mundo os respeitariam e apontariam para sua impressionante sabedoria e inteligência. As nações também admirariam Israel pelo seu relacionamento especial com D-us.
            Moshé é incumbido de eternizar e de transmitir às próximas gerações a lembrança do Monte Sinai, onde D-us Se revelou a ele aos olhos de toda a nação, e lhe outorgou os Dez Mandamentos. Esta memória servirá de barreira perante a idolatria.


Torá em Portugal 500 anos após a inquisição.


O perigo da rotina (4:25-40).

            Moshé receia e alerta os filhos de Israel para o que possa lhes acontecer com o passar dos anos, quando estiverem assentados em sua terra. À distância, com o tempo, da entrega da Torá no Monte Sinai e dos milagres no deserto, junto à ocupação com os assuntos mundanos, periga fazer com que o povo decaia na idolatria e no materialismo. Isto os levaria ao exílio e a dispersar-se entre os povos. Este exílio, alerta Moshé, fará a condição espiritual dos judeus se deteriorar ainda mais.  Aprenderão com os povos e se macularão neles.
            Contudo, promete Moshé, da própria miséria sairá à salvação. Do cerne das dificuldades do exílio, os israelitas futuramente implorarão por Hashem. D-us, que é Piedoso e Misericordioso, não esquecerá Seu povo e o salvará de todo mal.
            Para impedir isso, Moshé pede ao povo que contemple todos os milagres e feitos produzidos por D-us para Israel quando os tirou do Egito, em Sua revelação única no Monte Sinai, assim como os prodígios que os acompanharam no deserto até sua entrada em Israel. Quando contemplarem tudo isto, seu amor e admiração por Hashem incrementarão e deste modo O servirão apropriadamente e terão o mérito de herdar a terra que lhe foi prometida com segurança e para a eternidade.   

A instituição de cidades-refúgio (4:41-43)

            Sob a ordem Divina que conhecemos já na parashá Massaê, Moshé institui três cidades refúgio para os homicidas culposos, na margem leste do rio Jordão: Batsar, Ramot e Bashan.


A repetição do Decálogo – Asseret Hadibrot (4:44 – 5:30).

            Como parte da restituição dos eventos passados e palavras de admoestação frente à entrada em Israel, Moshé repete (com pequenas mudanças) diante dos filhos de Israel todo o Decálogo ditado por D-us no Monte Sinai.
            Moshé lembra também, que naquele momento, quando Hashem se revelou no Monte Sinai, um grande temor acometeu o povo e eles pediram para que só ele ouça as palavras do Eterno e que o povo as receberia dele. Isto agradou Hashem sobremaneira, e Ele desejou que este temor acompanhasse todo o povo judeu durante seu futuro também, temor este que os leve a observar a Torá e as Mitsvót.  


“Shemá Israel...” (6:1-9).

            À continuação da repetição do Decálogo, Moshé recita diante dos filhos de Israel o famoso capitulo do Shemá, cujo conteúdo, principalmente o primeiro versículo – Shemá Israel (ouve Israel), o Eterno é o Nosso Deus, o Eterno é Um “– expressam o fundamento da fé judaica no Todo –Poderoso. Este capítulo expressa os princípios de: amar a D-us com o coração e nas atitudes; fortalecimento nos caminhos de D-us; transmissão da tradição às gerações futuras; estudo da Torá; a mitsvá dos Tefilin; a mitsvá da Mezuzá.


Palavras de admoestação e estímulo (6:10-7,11).

            Moshé volta a prometer ao povo judeu que herdarão a terra de Israel, mas juntamente os adverte para o que possa vir a ocorrer quando se instalarem a fartura e a benção. O povo poderá se esquecer de Hashem e dos caminhos da Torá e adotar a idolatria. Isto poderá impetrar-lhes grandes castigos, aniquilação e exílio. Estes alertas, Moshé esclarece, devem passar de geração em geração, de pais para filhos.
            Moshé adverte também sobre os casamentos mistos entre os filhos ou filhas de Israel com filhos ou filhas de outros povos. Estes enlaces causarão assimilação e adoção de culturas daninhas das nações do mundo. É preciso deflagrar as culturas idólatras de todos os tipos, diz Moshé. O povo judeu é um povo santo, um povo dileto de D-us, que os escolheu por causa de sua modéstia e pelo seu amor por Ele e pelos seus patriarcas.
           
            É preciso lembrar, alerta Moshé, que o Altíssimo mantém o pacto e Sua bondade para com o povo, mas sabe punir quem transgride Suas Leis. Moshé conclui comandando e abençoando para que cumpram todas as mitsvót da Torá.


Esta parashá contém 118 versículos.  
           


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