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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Principais Assuntos da Parashá REÊ - Beit Hassofer;


Principais Assuntos da Parashá REÊ

A benção e recompensa (11:26-32)

            Moshé coloca à frente do povo judeu uma equação clara: diante de vocês estão a benção e a maldição. Se observarem os mandamentos de Hashem, obterão bênçãos; do contrário, sofrerão maldições. A solenidade onde serão recitadas as versões das bênçãos e das maldições ocorre mais adiante, quando o povo atravessar o Jordão e se dirigirem ao vale entre o Monte Grizim – o monte das bênçãos e o Monte Eibal – o das maldições.


Espatifar as divindades e o modo de conduzir as oferendas (12:1-29)

            Com sua entrada em Israel, ao povo judeu é ordenado destruir todo e qualquer sinal de idolatria característicos dos povos da terra por ele conquistada. Por conseguinte, o serviço Divino não é realizado como o fazem as nações, onde cada qual faz sua oferenda onde quiser. Moshé esclarece que o serviço das oferendas Divinas deve ocorrer no lugar determinado por Hashem. Inicialmente este serviço era feito no Mishkan e tornou-se definitivo no Templo Sagrado em Jerusalém.
            Durante a época da conquista da terra de Israel e sua distribuição entre as tribos, e enquanto perdurasse o serviço no Mishkan, poderiam ser realizadas alguns tipos de oferendas nas Bamót – ou altares locais. Contudo, nestes locais eram permitidas apenas oferendas voluntárias (nedavót) ou de promessas (nedarim) pessoais, ficando proibidas as mandatórias da Torá.  Estas oferendas ficarão proibidas quando fosse construído o Beit Hamikdash. No Mikdash, lugar onde serão realizadas as oferendas, manter-se-á também o centro espiritual do povo judeu. Os nedarim e nedavót serão também encaminhados para este lugar, onde o povo de Israel subir para regozijar-se diante de Hashem. O abate casher para consumo ordinário de carne, que não seja como oferenda para Hashem, poderá ser realizado em qualquer lugar.
Moshé relata mais algumas leis, como segue:
            - É proibido comer carne que contenha sangue.
            - Maaserót e Bechorót (dízimos agrícolas ou pecuários) devem ser ingeridos somente em Jerusalém.
            - É preciso lembrar do Levi, que não possui terras em Israel, para prover seu sustento a partir destes dízimos.


As proibições de idolatria (12:30-13:19)

            A Torá enumera algumas proibições e leis concernentes à idolatria, que não andam de acordo com a vontade Divina:
- Queimar seres humanos, inclusive filhos e filhas, para divindades enganosas.
- Não acreditar em quem se apresenta como profeta para atrair as pessoas a servir idolatrias. Trata-se de um profeta enganoso e deve ser morto.
- Quem incita à idolatria deve ser apedrejado até a morte.
- A ‘cidade rejeitada’ – uma cidade que se tornou idólatra por inteira, depois de todos os seus habitantes terem sido incitados a servirem idolatrias. É preciso extinguir todos os seus moradores, reunir todos os seus pertences em logradouro público e queimá-lo.  




A proibição dos hábitos dos gentios e os alimentos proibidos (14:1-21).

            O povo de Israel é um povo singular, santificado para Hashem, e seus filhos são filhos do Altíssimo. Por este motivo não podem seguir os hábitos das nações do mundo e seus filhos, que raspam a cabeça do modo bizarro em sinal de luto. Por este mesmo motivo aos judeus foi proibido ingerir determinados tipos de animais, se não forem puros:
- Animais silvestres e domésticos puros são aqueles cujo casco é fendido e tem a unha separada em dois, e que ruminam, tais como: boi, ovelha, cabra, cervo e corço.
- Animais silvestres ou domésticos que não obedeçam a algum destes sinais são proibidos para o consumo, tais como: camelo, lebre, coelho e porco.
- Os sinais de pureza dos seres aquáticos são: barbatanas e escamas.
- A Torá especifica quais aves são impuras.
- Répteis alados e todo o tipo de répteis terrestres são proibidos para o consumo.
- É proibido comer animais que morreram por si ou não foram abatidos de forma casher.
- É proibido cozinhar leite e carne.

Leis de dízimos (14:40-59)
            Nesta parashá a Torá focaliza o segundo dízimo (Maassêr Sheni). É um dizimo que incorre somente em anos especiais e que o agricultor deve comer – ou o seu valor em dinheiro – somente em Jerusalém. A Torá lembra também do Levi, que deve sustentar-se do primeiro dízimo (Maassêr Rishon).

Perdão de dividas (15:1-11)
            Uma vez a cada sete anos, quando chega o ano Sabático, no qual a terra descansa, é preciso cumprir também a mitsvá da cancelar dívidas em dinheiro. A Torá adverte para que as pessoas não deixem de emprestar dinheiro às vésperas do Ano Sabático com receio que não as poderão cobrar.

Servo hebreu (15:12-18)
            Um homem apanhado em flagrante roubando e cujo objeto do roubo não foi encontrado consigo ou que não pode devolvê-lo, é vendido pelo Beit Din como servo hebreu. A Torá ordena a quem o adquiriu libertá-lo após um prazo de seis anos de serviços. A Torá dita também que ele não deve ser libertado sem posses: é preciso provê-lo com mercadorias. Mas se desejar permanecer com o seu patrão, deve ser levado á porta e sua orelha será perfurada, por ter concordado em humilhar-se, submetendo-se a um ser humano ao invés de ser provido apenas por Hashem. Mesmo assim, quando chegar o ano do Jubileu – o cinqüentenário, sem que isto esteja relacionado com o numero de anos do seu serviço, o servo deve ser libertado.

Primogênito do gado ou rebanho (15:19_23)
            Quando nasce um primogênito dentro de um gado ou rebanho, é proibido fazer algum serviço com ele ou tosquiá-lo. É um dever oferecê-lo a D-us. Se a cria for defeituosa ou proibida para oferenda, é permitido abatê-la e consumi-la.

As três Festas da Torá – Sheloshá Regalim (16:1-26).
            Três vezes ao ano o judeu deve peregrinar a Jerusalém, até o Beit Hamikdash. Estes dias são festivos, alegres e de oferendas.
Pessach: Festejado todos os anos como lembrança pela saída do Egito. Deve coincidir sempre com a primavera e por isto sete vezes a cada dezenove anos é inserido um mês de Adar a mais no ano judaico. Princípios desta festa: oferenda do Korban Pessach no dia 14 de Nissan, queima do Chamêts durante os sete dias da festa, comer Matsót – principalmente no primeiro dia de Pessach.
Shavuot: Desde o primeiro dia de Pessach quando é ceifado o primeiro Omer, são contadas 7 semanas. No qüinquagésimo dia é obedecida a festa de Shavuot por um dia. 
Sucot: A festa de Sucot tem duração de sete dias, sendo festejada durante o período das colheitas. Um dos deveres especiais desta festa é alegrar-se de modo sobremaneira.

A parashá contém 126 versículos



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R.Shmuel Lancry
    -989312690-
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