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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Assuntos Principais da Parashá Noach- Beit Hassofer

Shabat Shalom e Chodesh Tov!




NOACH (NOÉ) CONSTRÓI UMA ARCA (6:9-22)

            O Altíssimo viu que “toda a Terra estava corrompida”  e por isso ordena a Noach, décima geração da humanidade e único justo em sua geração, que construa uma arca por meio da qual se salvará ele, seu núcleo familiar mais próximo e representantes de todo o reino animal, de um dilúvio que inundará o mundo.

            A arca, assim ordena D-us, deve ser feita por compartimentos de madeira de cipreste, untada por dentro e por fora com betume. A arca media 300 amót (uma amá ou côvado = meio metro), 50 amót de largura e 30 amót de altura. A estrutura da arca afina para cima até chegar a uma abóbada com uma amá quadrada de perímetro. A arca era dotada de uma janela com abertura lateral e tinha três andares. O primeiro pavimento era destinado a acomodar pessoas, o pavimento intermediário servia aos animais e no pavimento inferior ajuntavam-se os dejetos.
            Hashem ordenou a Noach que suprisse a arca com viveres para uma longa permanência em clausura.   


Entrando na arca (7:1-16)

            A construção da tomou 120 anos, a fim de permitir que aquela geração pecadora retornasse em Teshuvá. Contudo, os filhos daquela geração não prestaram atenção nas admoestações de Noach e ainda zombaram da construção daquela grande arca.
            Sete dias antes do dilúvio Noach é interpelado por D-us, que lhe ordena preparar-se para adentrar a arca. Com 600 anos de idade, acompanhado da sua esposa, filhos e noras, Noach se posta diante da arca que construiu e recebe todos os animais que acorrem a ela milagrosamente. Sete machos e sete fêmeas dentre cada animal e ave puros e um casal de cada animal impuro. No dia 17 de Marcheshvan começa o dilúvio.    


O Dilúvio (7:17-8:14)

            O dilúvio teve uma duração de quarenta dias, elevando cada vez mais a arca por sobre as águas que se acumulavam e cresciam de volume. Durante os 150 dias seguintes as águas continuaram a subir, até chegarem à altura de 15 amót acima do cume mais alto da terra. Durante este período morreram todos os homens e animais que habitavam o planeta.
            Após este período de 150 dias as águas começam a baixar, até a arca a estacionar sobre o Monte Ararat. Passados mais 40 dias Noach abre a escotilha da arca e envia um corvo para examinar a possibilidade de saírem da arca. O corvo volta de imediato e após sete dias Noach envia uma pomba. Ela também retorna. Passados mais sete dias, a pomba é enviada novamente e demora um pouco a retornar, voltando para a arca somente ao entardecer, com um ramo de oliva no bico. Noach compreende agora que as águas baixaram por completo. A pomba é enviada novamente após sete dias e não retorna à arca.                      
            Noach remove o teto da arca e comprova com os próprios olhos que toda a vida na terra havia sido destruída.


Uma nova ordem mundial (8:16-9:17)

            Hashem ordena a Noach que deixe a arca e dela retire todos os animais que ali estiveram, para que possam espalhar-se pelo planeta, dar cria, multiplicar-se e recriar a vida no mundo.
            Após sair da arca, Noach erige um altar para fazer oferendas a D-us com as espécies de animais puros que haviam entrado com ele na arca para este fim.
            Estas oferendas agradam a D-us e Ele se compromete a não mais destruir o mundo mesmo que as pessoas pequem novamente. O Altíssimo abençoa Noach e seus filhos, prometendo que não haverá um novo dilúvio. Um arco-íris surge como sinal deste pacto. D-us proíbe comer a carne dos animais sem haver abate.    


Noach se embebeda (9:19-29)

            Noach ocupa-se de plantar vinhas; descobre o sabor refinado do vinho e se embebeda com ele. Cham, seu filho malvado, descobre o pai rolando nu em sua tenda e porta-se indevidamente com ele. Os dois outros filhos, Shem e Iafet, enojam-se com a atitude de Cham, tomam uma capa e, andando de costas, adentram a tenda para cobrir seu pai. Ao se despertar do sono causado pela bebida Noach maldiz o filho Cham e abençoa a Shem e a Iafet.
            Noach deixa o mundo aos 950 anos de idade.

O novo mundo (10:1-32)

            A Torá relata brevemente, embora com detalhes, as gerações seguintes e seu desenrolar dos povos a partir de Noach e seus filhos.

A geração da divisão (11:1-9)

            Algo como mil anos após o dilúvio os homens se multiplicaram sobre a terra, mas falavam apenas um idioma e viviam na mesma região. Tiveram a idéia de se rebelar contra D-us erguendo uma torre tão alta que com ela poderiam, assim entendiam, alcançar os Céus. O Todo-poderoso decide abortar esta tendência à união rebelde contra o Criador do Universo. O Altíssimo confunde os idiomas, para que não entenda um a linguagem de seu companheiro, desfazendo a trama contra Si por meio da cizânia e da guerra, disseminar e dispersando os povos pelas distintas regiões da terra.  
            Por este motivo aquela geração foi chamada “geração da divisão” e o lugar onde os idiomas de confundiram recebeu o nome de Babilônia (de Babel – confusão).    

Avraham Avinu (11:10-32)

            Após relatar as artimanhas da geração da divisão e seu concomitante castigo, a Torá volta a detalhar a genealogia humana centrando-se em Shem, filho de Noach. A Torá detalha as dez gerações passadas até o nascimento de Avraham Avinu, que naqueles dias ainda se chamava Avram.
            Avram, filho de Terach, se casa com Sarai, que conheceremos mais tarde por Sarah Imenu. A Torá não estende o relato sobre a vida de Avram naquele período, apesar de aprendermos das palavras dos nossos Sábios que aqueles dias foram dias de especulação intelectual e busca espiritual, que culminaram na crença num único D-us, na luta contra a idolatria e na divulgação do Nome de D-us pelo mundo.
            A Torá conta no final desta parashá que Terach saiu junto a sua família – e com eles Avraham e Sarai – de Ur Casdim em direção à terra de Canaã, chegando apenas até Charan, onde faleceu Terach.


Esta parashá contém 153 versículos.

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R.Shmuel Lancry
    -989312690-
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