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Sociologist by the University of Haifa, specialized in approaches for the gates of knowledge improving communication between Jews and non-Jews. This is an open way to communicate with Jews from Israel, USA, Canada, Europe or those who live in Latin American countries but do not speak Portuguese (in Brazil) or Spanish (all other countries besides Guianas)

Parashá VAICRÁ - Ong Torá.


Vaykrá

Nossa Parashá começa com a palavra Vaykrá (e chamou) fazendo com que essa palavra se torne tanto o nome da nossa Parashá quanto o nome desse nosso terceiro livro do "Pentateuco". Algumas letras no Sefer Torá tem que ser escritas obrigatoriamente maiores do que o normal e algumas são escritas obrigatoriamente pequenas. Uma dessas letras aparece na nossa Parashá, uma letra "Alef" pequena que é a última letra da palavra Vaykrá. Quando o terceiro Rebe de Lubavitch era uma criança e fez três aninhos de idade , seu avô , o "Baal HaTanya" o levou ao "cheider" (escola de meninos menores de 13 anos) e pediu para o "Melamed" (professor ​dos meninos) estudar com ele como é o costume a primeira parte da Parashat Vaykrá . Depois de estudarem , a criança perguntou ao avô :- Porque​ a letra "Alef" da palavra Vaykrá é pequena? A pergunta da criança despertou no Baal HaTanya um  profundo entusiasmo de devoção , e depois de alguns instantes explicou :- A Torá tem letras normais , tem letras pequenas como essa da nossa Parashá e letras grandes como a letra "Alef" da palavra "Adam" (no divrei haiamim) Tanto o Adam do "Alef" grande, quanto Moshe Rabeinu do "Alef" pequeno  foram pessoas que não existiram como elas. Adam foi criado pessoalmente por D'us e dele saiu toda a humanidade , Moshe Rabeinu foi o que recebeu a Torá diretamente de Hashem , falou com D'us "face a face" . Mas Moshe Rabeinu , mesmo tendo toda essa grandeza a Torá testemunha sobre ele que ele era o mais humilde de todas as pessoas do mundo. Moshe Rabeinu era filho de Amram , o líder da geração, D'us se revelou para ele na ocasião das "sarça ardente" (talvez seja melhor dizer "arbusto incandescente" para não ficar um português muito "eclesiástico") , D'us o chamou para subir ao monte Sinai, etc etc etc , e como com tudo isso como ele conseguiu se manter humilde? Moshe imaginou que qualquer outra pessoa que estivesse nessas mesmas circunstâncias que ele estava e tivesse tido essas mesmas oportunidades que ele teve teria feito muito melhor do que ele, chegaria à níveis muito mais elevados e aproveitaria essas dádivas Divinas de uma maneira muito melhor. Por isso , nesse versículo que está expressando o carinho que D'us tinha por Moshe "e chamou Moshe", a letra Alef é pequena mostrando a humildade de Moshe Rabeinu. (Temos que usar esse raciocínio de Moshe Rabeinu para nós também)

A festa de Pessach vem nos ensinar exatamente isso. A Matzá é um pão que não fermentou e vem simbolizar a humildade, o chametz é um pão fermentado, um pão que "estufou" e representa a arrogância. A verificação do chametz vem nos ensinar que devemos verificar todas as nossas atitudes para ver se alguma delas não contém um pouquinho de "arrogância estufada" e tirar totalmente a prepotência da nossa personalidade! Os próprios preparativos de Pessach são um grande treino para se chegar à humildade. A gravidade de se comer chametz em Pessach (comer chametz em Pessach é uma transgressão a nível de "caret" com todas as suas consequências) e os rigores de Pessach que não se encontram em nenhuma outra festa judaica colocam muitos de nós em um estado de "PessachFobia" com acréscimo de traumas acumulados de Pessach anteriores , e depois de limpar a casa inteira ainda é capaz que uma criança corra atrás da outra para os quartos limpos com um pacote de biscoitos na mão esfarelando tudo no meio do caminho deixando os nervos dos pais à flor da pele. Nessa hora devemos despertar o aspecto "Moshe Rabeinu" da nossa alma e manter a alegria em todos os instantes. Lá vão algumas dicas para você sobreviver com muito amor e carinho a festa de Pessach 5777 que está comemorando 3329 anos da saída do Egito.

  Manual de sobrevivência de Pessach :
1-Em primeiro lugar, agora mesmo acesse a um desses sites :

http://www.chabad.org.br/datas/pessach/procuracao/formulario.htm

http://www.morasha.com.br/nossas-festas/pessach-1/formulario.html

e dê a sua permissão aos rabinos para venderem o seu chametz.
Lembre-se que a partir da hora que o rabino vende o seu chametz o biscoito perdido no quarto da estória acima que não for encontrado já não será mais seu em Pessach , e mesmo se for encontrado em Pessach não tem problema porque ele está vendido e não é mais seu (mas não se esqueça de avisar as crianças para não comerem nada que for encontrado em Pessach sem mostrar para a mamãe). Então , não perca a paciência com as crianças e dê à eles todo o amor e carinho para eles associarem os preparativos de Pessach às boas lembranças da infância.

2-Não deixe a cozinha para última hora:
O principal da limpeza para Pessach é a cozinha. Os rabinos de Israel costumam dizer : "pó não é chametz e as crianças não são korban Pessach" . Ou seja, você não tem que se desgastar aonde não precisa e depois despejar a sua fúria encima das crianças . Vale a pena adiantar algumas coisas para não entrar em pânico de última hora, como por exemplo , se você tem o freezer da geladeira e outro freezer a parte, passe as coisas do freezer da geladeira para o outro freezer e já deixe o freezer de geladeira limpo para Pessach.

3- Armários: Há quase quatro anos atrás minha esposa estava internada no hospital antes de Pessach e eu fiquei responsável por limpar a casa com a ajuda de uma nova ajudante não judia que nunca tinha visto uma limpeza de Pessach na vida. Entramos no primeiro quarto. Minha querida esposa antes de ir para o hospital tinha deixado o quarto limpo e arrumado e a ajudante não tinha entendido o que mais precisa limpar. Eu expliquei para ela que precisamos limpar o quarto para Pessach. Mas o que vem a ser isso? Simples! Tirei absolutamente tudo que tinha nos armários , coloquei encima das camas e pedi para ela limpar o armário por dentro e colocar de volta somente todas as coisas que não são comestíveis e qualquer coisa comestivel encontrada levar para a cozinha. Avisei antecipadamente que para Pessach a gente dá um bônus sendo que o trabalho é mais difícil. Por incrível que pareça haviam lá doces chametz que escondemos e esquecemos que tínhamos escondido!  Mas também se você não fizer dessa maneira mas só limpar os armários de maneira genérica e verificar bolsos e bolsas já é o suficiente, principalmente pelo fato de você ter autorizado o rabino à vender o seu chametz.

4- Carro: dá para adiantar isso também e lavar o carro muito bem lavado , principalmente por estarmos fazendo as compras de Pessach e levando nele.

5- Compras para Pessach: Não se esqueça de comprar roupas novas para a sua esposa e filhos porque isso faz parte da Mitzvá do Yom Tov  de Pessach , também devemos comprar uma (semi) jóia para a esposa , hoje que a variedade é grande é melhor dar o dinheiro para ela comprar para ela poder escolher o que ela prefere.

E o principal, os alimentos , que podem ser comprados de acordo com os produtos liberados na lista que se encontra anexa no lado direito no site

http://www.bdk.com.br/produtos_,,,,,,,,1,,,,,.htm

As carnes podem ser encomendadas no site do Livenn

http://www.livenn.com.br

Mesmo os estabelecimentos Casher estarão vendendo produtos Casher Lepessach e também não Casher Lepessach até domingo, quando você faz as compras de Pessach verifique se o produto que você está comprando é Casher Lepessach especificamente.

6-Trabalho: Você tem seu próprio negócio? O chametz dos seus colaboradores não é seu, mesmo assim encaminhe esta página para os seus colaboradores judeus e peça para eles entrarem no site de venda do chametz e autorizarem o rabino à vender o chametz deles . Na semana de Pessach , na quinta feira 13 de abril e na sexta  14 de abril quando o trabalho é permitido (mas o chametz continua sendo proibido) tente levar para os seus colaboradores judeus comida Kasher Lepessach. Se você é o dono do seu próprio negócio a Bedikat Chametz (verificação do chametz) tem que ser feita no negócio também, mas se você não vai conseguir fazer a bediká tanto em casa quanto no trabalho no anoitecer do domingo 9 de abril , dá para fazer a bediká no trabalho sem Brachá na noite de quinta feira 6 de abril ou no sábado 8 de abril depois da havdalá.

7-Vale a pena adiantar e conseguir uma pena de ave, uma colher de pau, uma vela de cera de abelha e um pacote de papel (que você vai usar para fazer a Bedikát chametz no domingo 9 de abril)

O importante é fazer tudo com alegria e a tranquilidade lembrando à todos à sua volta que Pessach é uma festa e não um pesadelo.

Agradecemos profundamente à Fernanda e Elias Messer que por meio da sua empresa Line Life apóiam a nossa ONG TORÁ.
Nossos agradecimentos à família Gossmann (grupo Facislito) , à família Guttmann, hotel Rojas , aos sócios da empresa Adar , à família Mamprim , à família Jonas Grinspun e à todos vocês que estão nos apoiando, que Hashem dê à eles e à todos vocês muito sucesso, muita saúde, muito dinheiro e felicidades judaicas de toda a família!!

Para o horário de acendimento das velas de Shabat na sua cidade acesse ao nosso site www.ongtora.com

Nossa Parashá é oferecida em memória de
Mazal Bat Esther Nasser z"l (5 de Sivan de 5741)
Haim Ben Shafia Nasser z"l (17 de shevat de 5762)
Esther bat Olga 11 Kislev



 
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O que é melhor, ter fé ou ir à luta?

Temos que fazer os dois.

O Judaísmo chama isso de Bitachón e Hishtadlút.

Bitachon = ter confiança plena em Hashem. 

+ Hishtadlut = ser pro-ativo e fazer o que estiver ao nosso alcance.

Um dos grandes exemplos da Torá: Nachshon ben Aminadav, da tribo de Yehudá (Judá), confia na salvação Divina e começa a andar para dentro do Mar Vermelho. Como consequência, o mar se abre!



Imagem copiada do perfil de Mauro Weinstock, do Facebook.

Meór HaShabat Semanal - Vaicrá 5777


VOCÊ GOSTARIA  DE  PROPORCIONAR  ÀS  FAMÍLIAS  CARENTES  UM  PESSACH  MELHOR?

Dezenas de famílias não têm condições de adquirir produtos para Pessach. As duas instituições abaixo estão se esforçando muito para prover Matsá, vinho e outros produtos casher para Pessach a estas famílias carentes. São instituições muito sérias e eu também as ajudo com dinheiro. Envie sua contribuição para:
 
UNIÃO O JUDAICA KEH HAYREIM – BANCO ITAÚ – AG. 0064 – C/C 44.122-3
Maiores informações com o Rabino Horowitz – tel: 011-3589-9901 – CNPJ: 05.112.407/0001-24
ORGANIZAÇÃO ISRAELITA O.I.S.E.R. - BANCO BRADESCO – AG. 114 – C/C 79.589-5
Maiores informações com a Sra. Rebeca – tel: 011-3062-9710 - CNPJ: 45.884.426/0001-93

Cumpra esta mitsvá especial de Maót Hitim, de ajudar os carentes a terem alimentos para Pessach!
                           
BOM DIA! O primeiro Seder de Pessach será na noite de segunda-feira, 10 de abril, menos de duas semanas a partir de hoje! O que precisamos saber para nos prepararmos para Pessach? Com certeza muito mais do que posso compartilhar com vocês nas duas próximas semanas. Por isto, além da leitura do Meór HaShabat, recomendo-lhes nossa espetacular homepage (em inglês): www.aish.com/passover ou espanhol: http://www.aishlatino.com/h/pes/.
Alguns anos atrás, após Pessach, recebi uma carta de uma jovem. Ela havia ido ao que chamou de um Seder tipo “vamos correr com a Hagadá e comer logo”. O anfitrião era cínico e evasivo e ela estava muito chateada. Durante a refeição, ela reuniu toda a sua coragem, tirou uma cópia do Meór HaShabat e leu o trecho reproduzido abaixo. E me escreveu: Rabino, o tom da noite mudou completamente. Quando acabei de ler houve um profundo silêncio, e aí irrompeu uma tremenda discussão sobre a natureza da Liberdade e o que a Torá diz a respeito. Talvez vocês achem bom ler a seguinte passagem no seu Seder!  Eu adoro esta história!!



Quem é Realmente Livre e Como Conseguimos a Liberdade?

            O ano é 1978 e o nome do homem é Yossef Mendelovich. O cenário: uma cela úmida, nas profundezas do presídio de Christopol, na União Soviética. A data é 12 de abril. No calendário judaico é 14 de Nissán, um dia antes de começar Pessach.
           Yossef é um prisioneiro. Apesar de estar um "caco" de gente, vai acender uma vela. Feita de fiapos de corda amontoados, gotículas de óleo e finos pedaços de cera, esta é a vela moldada pelas mãos de Yossef. A vela está acesa: a procura do Hamêts tem início.
           Algum tempo atrás, Yossef havia reclamado de dor nas costas. O carcereiro providenciou-lhe mostarda, para servir como pomada terapêutica. Não usada naquele instante, a mostarda reapareceria mais tarde como Marór (erva amarga) na mesa do Seder de Yossef (mesmo sabendo que com mostarda não se cumpre a Mitsvá de comer Marór). Uma cebola, há muito tempo mergulhada em água, produziu um humilde vegetalzinho verde. Este seria o seu Karpás. E o vinho? Uvas passas haviam sido deixadas de molho num velho vidro de geleia, água era adicionada de vez em quando, e ele aguardava que a fermentação ocorresse. Isto era o vinho. A Hagadá que Yossef havia transcrito num pequeno caderno de notas antes de ser preso, já a sabia de cor. A original foi secretamente passada para outro "perigoso" inimigo do Estado: Anatoly Sharansky.
           Seria Yossef livre? Ele não podia fazer o que quisesse. Foi-lhe negada até a liberdade de saber quando o sol nascia e quando as estrelas começavam a brilhar. Para Yossef, o mundo dos homens livres nem havia começado a existir.
           Ainda assim, Yossef talvez fosse mais livre que os seus captores. Claramente consciente, ele sabia exatamente quem era, o que queria, e estava preparado para pagar qualquer preço por isto. Hoje ele anda pelas ruas de Israel, estuda Torá e compra caixas e caixas de Matsá para servir em seu Seder. Ele é um homem livre agora da mesma forma que o era atrás das paredes daquela prisão sem vida.


Vaicrá - começa o Levítico, terceiro Livro da Torá

Alef, o pequeno notável.
 א



Antes de mais nada esclarecemos que vamos falar da primeira letra do alfabeto hebraico.

Isso que você pode estar pensando era um ser intergalático que tinha num seriado da TV.

Então vamos lá: sempre que começa o Sêfer Vaicrá, terceiro livro da Torá, os rabinos tecem "n" comentários sobre a tal da letra "Alef" pequeninha que aparece no fim da palavrá Vaicrá, que abre o texto.

Vaicrá significa "Ele o Chamou" a nível de reverência, de respeito.

O comentário oficial diz que Hashem chamou Moshé para parabenizá-lo pelo sucesso da construção do Mishcán, o Santuário Divino.

Moshé achou que não merecia todo esse confete, por isso queria que a palavra Vaicrá fosse escrita sem "Alef", que aí se escreveria "Vaíkar" - tipo: vem cá, ô psit, o do cajado.

(Foi assim que Hashem falou com Bilam, profeta anti-Israel de caráter repugnante).

O Alef pequeninho da palavra Vaicrá foi uma barganha que Hashem fez com Moshé:

Hashem queria Vaicrá com um Alef do tamanho normal e Moshé queria sem Alef.

Então os dois concordaram em pôr um Alef menor, tipo meia-dose.



Veja só que cena estruchiante, caro leitor: D-us e Moshé discutindo o tamanho dum Alef!

ALEF é a letra número um do Alfabeto Hebraico e primeira letra de ELO-HIM (D-us).

Quando D-us chama alguém em tom de respeito, de carinho, é porque está satisfeito com a missão desta pessoa, seja esta pequena ou grande.

Isso deve servir de grande estimulo para todos nós quando fizermos uma mitsvá, um ato de bondade, uma shlichút (missão): mesmo que ela nos pareça pequena e que as pessoas não notem, para Hashem este ato será sempre digno de um ALEF grandão, maracanesco.

Por isso, devemos sempre confiar que Hashem está conosco escrevendo a história de nossas vidas, assim como Ele participou abertamente da vida de Moshé, a ponto de empatar no ALEF.

Saudações Tropicasher

Ouvindo positivamente

      O atributo de escutar com interesse os problemas dos outros nos dá a capacidade de conhecer e atender aos pedidos de nossos amigos e familiares. 

     Se escutarmos atentamente poderemos até ouvir as 'entrelinhas', onde estão as suas necessidades e preocupações mais ocultas. E o mais importante: ao ouvi-los, estamos lhes dando autoestima, validade e honra.

       No Reino Celestial o Todo-Poderoso escuta as boas palavras dos seres humanos e ignora todas as acusações e observações negativas que são feitas. 

       Imitemos o Todo-Poderoso escutando com interesse os nossos amigos e entes queridos – e filtremos os comentários negativos. Desta maneira fortaleceremos os nossos relacionamentos, seremos receptivos e pacientes com todos!


TAL - Tropicasher Air Lines


Baseado no livro Tomer Devorá (capítulo 2), 
de autoria do Rabino Moshe Cordovero (Israel, 1522-1570)
                                         Para receber o e-Mussar: emussar@terra.com.br

Posso deixar o carro no mecânico no fim da tarde...Erev Shabat?

                              Leiluy Nishmat Shaul ben Shmuel Hirsch, z"l
                                                            

Posso deixar meu carro no Mecânico na 6a feira a tarde sabendo que ele vai consertá-lo no Shabat?

É permitido enviar as suas roupas ao tintureiro não-Judeu  até mesmo próximo ao anoitecer, caso fixe um preço...contanto que não o instrua a fazer o serviço no Shabat e que o não-Judeu faça o serviço na casa dele (Shulcan Aruch 252:2)

Explica a Mishna Berura que esta permissão do Shulchan Aruch se aplica também a outros tipos de serviços dados no Erev Shabat, contanto que estas 3 condições sejam respeitadas:                
1) Que o preço seja estipulado de antemão,
2) Que ele não seja instruído a fazê-lo no Shabat
3) Que ele faça o tarefa no seu recinto .
A explicação desta leniência, afirma a Mishna Berura, é que a partir do momento que o preço do serviço foi estipulado e ele não insistiu que a tarefa seja feita imediatamente, caso ele decida fazer o serviço no Shabat, é considerado Adaatei deNafshe, isto é, a sua opção pessoal para poder terminar o serviço mais rapidamente.

Porém, seria proibido instruir o mecânico não-Judeu a consertar o carro no Shabat em si. Até mesmo se ele não falar explicitamente tal pedido, caso o mecânico não tenha outro horário fora o Shabat para consertá-lo, (como por exemplo por estar lotado), seria considerado como se tivesse pedido explicitamente e neste caso seria certamente proibido. Portanto, trazer um carro para o conserto tarde na Sexta-feira e pedir que esteja pronto logo após o Shabat seria proibido.

Caso o carro seja trazido na Sexta feira e haja suficientemente tempo para consertá-lo antes do Shabat, porém o mecânico opte em fazê-lo no Shabat, afirma o Ohr LeTzion ser permitido, pois foi uma opção dele e não instrução do Yehudi. Rav Shlomo Zalman Auerbach observa ser permitido até mesmo caso o mecânico ter afirmado que iria fazê-lo no Shabat!

A dúvida que surge entre os Poskim é quando o carro é trazido logo antes do Shabat e o dono do carro afirma que vai buscá-lo na Segunda-Feira cedinho. Sabendo-se que este mecânico sempre está fechado no Sábado a noite, e Domingo nem pensa em trabalhar (Minhag HaMakom no Brasil), seria mesmo assim considerado ainda uma opção pessoal do mecânico de não trabalhar após o Shabat? Ou por ser algo tão distante da realidade do mecânico de trabalhar num Domingo, e se sabe que não o fará, isto se compara a instruÍ-lo a trabalhar no Shabat? Apesar de haver Poskim mais rigorosos, é trazido em nome do Rav Moshe Feinstein e do Rav Ovadia Yossef ser permitido. Certamente, todos concordam, que se for por motivo de força maior e não opção pessoal, como por exemplo o mecânico só poder obter a peça no Shabat, neste caso seria proibido e comparável a instruí-lo a trabalhar no Shabat.

Quanto á estipulação do preço do serviço, num local onde é óbvio que não fazem serviço de graça, e como muitos mecânicos que costumam dizer  "depois a gente acerta", mesmo se o preço não foi fixo de antemão, ainda assim seria considerado que caso trabalhe no Shabat, ele está fazendo isto Adaatei deNafshe-por opção própria, como se o preço tivesse sido estipulado.


Shabat Shalom,
Yitzchak Benroubi
     
 
Estas questões são parte dos assuntos tratados no shiur Mishna Brura Yomi - Hilchot Shabat   (Netivot HaTorá) e só foram trazidas aqui como uma forma de despertar a curiosidade, a beleza e a profundidade do estudo da Halachá. Qualquer dúvida na prática deve ser consultada com uma autoridade Rabínica.

Porque falar Lashon hará é tão grave?

Lashon Hará (לשון הרע), significa má língua ou língua maledicente .

É um termo judaico para 'fofoca', 'calúnia' ou mesmo difamação para com alguma pessoa seja contra um judeu ou contra um não-judeu. 

Maimônides, em seu comentário sobre Pirkei Avot (Ética dos Pais) condena tanto o lashon hará como qualquer outro ato que venha a quebrar uma lei da halachá, a lei judaica. 

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Segundo os Sábios do Talmud, falar Lashon Hará equivale cometer ao mesmo tempo os três piores crimes descritos pela Torá como os mais graves: matar, Praticar idolatria e relações incestuosas.

O Talmud vai ainda mais longe e cita falar bem de alguém como uma forma de Lashon Hará. Veja este exemplo: - Fulano está tão bem de vida, olha só que carrão ele tem.

Falar dos outros pode esconder resquícios de inveja, amargura ou até mesmo mau olhado.

De que devemos falar então? De assuntos edificantes, não da vida dos outros.

Existe alguma permissão para se falar Lashon Hará? Veja este video: EXEMPLOS.

O rabino Israel Meir Kogan, mais conhecido como o Chafetz Chaim, rabino da primeira metade do século XX, escreveu um livro intitulado SHMIRAT HALASHON, onde ele especifica em que casos podemos falar de alguém. O livro foi traduzido e pode ser adquirido na Livraria Sêfer: Cuidados com a Linguá.



De qualquer forma, vale sempre a máxima Tropicasher: 
em boca fechada não entra mosquito e não sai Lashon Hará. 

Fontes: Talmud e Wikipedia

Porque usamos fios brancos no Tsitsit se a Torá ordena usarmos o Techélet?


Techélet (תכלת) "azul-violeta", "azul", ou "turquesa" é mencionado 49 vezes na Bíblia Hebraica (o Tanach). 

É usado no Tsitsít (ציצית) afixado nos cantos de uma roupa de quatro cantos, tal como o Tallit (roupa vestida durante a oração (vide foto abaixo)

De acordo com o Talmud, o corante do Techelet era produzido a partir de uma criatura marinha conhecida como Chilazon, então fonte exclusiva do corante.

Um conjunto de Tsitsit, quatro borlas ou "franjas" com fios azuis
produzidos a partir de um corante à base de Hexaplex trunculus




Após a destruição do Templo em Jerusalém pelos romanos, o uso do corante Techelet foi rareando, até sua identificação desaparecer por completo.

Por este motivo a maioria dos judeus usa fios brancos: para que nenhuma outra cor se confunda ou seja identificada como Techélet. A norma é: se for uma proibição da Torá, devemos ser rigorosos com seu cumprimento. Como não sabemos o tom exato de azul do Techélet e não sabemos extaamente como identificar o molusco Chilazón, optamos pelo uso da cor branca, ou seja, "sem cor".

Alguns grupos judaicos afirmam pode identificar este molusco assim como extrair deste o tom exato do Techélet. Aplica-se aqui outra norma judaica: aqueles que seguem estes rabinos ou estas escolas rabínicas tem permissão para agir como eles e usar o Techélet.

O Techelet é mencionado no terceiro parágrafo das orações diárias conhecidas como Sh'ma Yisrael (שְׁמַע יִשְׂרָאֵל), Bamidbar - Parashat Shelach (Números 15: 37-41).


Um guia da Fundação Ptil Techelet mostra como um pedaço de lã,
mergulhado na solução para o corante à base de Hexaplex trunculus,
se transforma em verde-alho-por-alho na luz solar e,
eventualmente, em azul (escuro) com um tom roxo.

Sepia officinalis

               Em 1887, o rabino Gershon Henoch Leiner, o Rebe de Radziner, pesquisou o assunto e concluiu que o Sepia officinalis satisfazia os critérios do Techélet. Então os chassidim (seguidores) de Radziner omeçaram a usar Tsitsit com fios tingidos de um corante produzido a partir deste cefalópode. 
Alguns chassidim de Breslov também adotaram este costume devido ao pronunciamento de Rabi Nachman do pronunciamento de Breslov sobre a grande importância de usar Techélet e em emulação do rabino Avraham ben Nachram de Tulchyn, um proeminente professor de Breslov que aceitou a visão de seu contemporâneo, o Rebe de Radziner. 

              O rabino Yitschak HaLevi Herzog (1889-1959) obteve uma amostra deste corante e fez-o analisar quimicamente. Os químicos concluíram que se tratava de um conhecido corante sintético "azul prussiano" feito por meio da reação do sulfato de ferro com um material orgânico. Neste caso, o Sepia apenas forneceu o material orgânico que poderia ter sido tão facilmente fornecido a partir de uma vasta gama de fontes orgânicas (por exemplo, sangue de boi). R. Herzog rejeitou assim o Sepia como o Chillazon e alguns sugerem que se o Grand Rabi Gershon Henoch Leiner soubesse este fato, ele também o teria rejeitado com base em seu critério explícito de que a cor azul deve vir do animal e que todos os outros aditivos são autorizados apenas a auxiliar a cor na aderência à lã. 

Assim sendo, consulte sempre uma autoridade rabínica para saber se é possível usar determinado tipo de Techélet, do contrário é preferível continuar usando fios brancos como a maioria dos judeus,

Tsitsit com fio azul produzido 
a partir de Hexaplex trunculus


Fonte: Wikipedia com adendos históricos.

Parashá: Vaiakhel/Pekudei - a construção do MISHCAN (Tabernáculo)!!

Assuntos Principais da Parashá Vaiakhel



O Serviço do Mishkan (35:1)

Na parashá anterior aprendemos a respeito das atividades envolvidas com a construção do Mishkan do modo como Hashem ordenou a Moshé. No dia seguinte ao Yom Kipur, quando Moshé desceu do Monte Sinai com as duas novas Tábuas da Lei, reuniu o povo judeu para ensinar-lhes a ordem da construção do Mishkan assim como de todos os seus utensílios, do modo como lhe foi ordenado.


A Santidade do Shabat (35:2-3)

Moshé abre o seu discurso com a obrigação do cumprimento do Shabat, para ensinar ao povo judeu, assim como na parashá anterior, que a construção do Mishkan não afasta a santidade do Shabat e não desobriga as proibições do sétimo dia da semana.




Um chamado aos voluntários (35:4-20)

Moshé conclama os judeus a doarem ouro, prata, cobre e demais materiais exigidos na construção do Mishkan e de seus utensílios. Faz também um chamado aos artesãos e especialistas para que dediquem suas habilidades e tomem parte desta tarefa.


Os judeus respondem positivamente a este chamado (35:21-29)

A Torá relata o entusiasmo com o qual o povo judeu responde ao chamado de Moshé; homens, mulheres, crianças, todos são voluntários e doam tudo o que tem em suas casas para a construção do Mishkan.


Indicação dos responsáveis chefes das atividades (35:30-35)

Sob as ordens de Hashem, Moshé aponta Betzalel ben Uri ben Chur da tribo de Iehudá como chefe das atividades artesanais do Mishkan e ao seu lado, Ahaliav ben  Achissamach da tribo de Dan. Ambos eram dotados de um talento impar para este tipo de atividade e assim que foram indicados para suas funções Hashem os encheu de Ruach Hakodesh (espírito Divino) para que pudessem cumprir integralmente e sem falhas com suas missões.


Em clima de entusiasmo (36:1-7)

Os artesãos do Mishkan são chamados a Moshé para receber os materiais necessários. Enquanto isso as doações prosseguem incessantemente. Os artesãos pedem a Moshé que o povo pare de doar materiais ao Mishkan, pois a quantidade de material é imensa e não há necessidade de mais doações. Moshé manda uma mensagem aos acampamentos judeus e as doações cessam. 


As cortinas do Mishkan (36:8-19)

Os artesãos do Mishkan fizeram suas cortinas tecendo uma fiação feita com diversos materiais. A fazenda continha vários desenhos, tecidos com sabedoria e esmero e que representavam diversas figuras. O Mishkan media 30x10 Amot (15x5 m) e coberto por  panos por todos os lados. Os panos eram amarrados uns aos outros por meio de ganchos de ouro e argolas. As coberturas superiores do Mishkan tinham desenhos de animais.




A Estrutura do Mishkan  (36:20-34)

O Mishkan era construído com uma estrutura de madeira e vigas de Acácia, cuja altura era de 10 Amót (5 metros) e a largura de uma Amá e meia (75 cm). As vigas eram encaixadas em bases de prata ligadas uma à outra por trincos. Ambos, vigas e trincos eram revestidos de ouro. 


A cortina e o véu de entrada (36:35-38)

A cortina (Paróchet) que separava a parte dianteira (ocidental) do Mishkan e o Hechál era também feita de uma espécie de crochê com figuras de anjos; ou seja, uma cortina bordada e enfeitada. A Paróchet era suspensa por colunas de madeira folheadas a ouro.
A entrada do Mishkan também era separada por uma cortina bordada e suspensa por vigas de madeira revestidas de ouro.


O Aron, o Capóret e os Kerubim (37:1-9)

No Santo dos Santuários (Kodesh Hakodashim), o lugar mais sagrado do Mishkan estava a Arca da Aliança (Aron) e dentro dele as Tábuas da Lei. O Aron era feito de acácia, como um baú com uma abertura superior. Este baú era encaixado dentro de uma estrutura de ouro com o mesmo formato e dentro dele outro baú, também de ouro.  Deste modo a Arca era revestida de ouro por dentro e por fora. Em torno da borda da Arca, Betsalel fez um ramalhete de ouro. Os quatro cantos continham argolas por onde passavam as barras que serviam para transportá-lo. Por sobre a Arca um tampo de ouro que a fechava. Sobre este tampo haviam duas figuras aladas com as asas abertas, que tinham o rosto de um bebê e que fitavam uma à outra.


A Mesa (37:10-16)

A Mesa servia de suporte para o Pão da Proposição (Lechem hapanim) – 12 pães em forma de U, cuja face ficava voltada para fora. Betsalel fez a Mesa de acácia e a revestiu com ouro puro. A Mesa também possuía uma estrutura com quatro cantos ornados e em cujas argolas passavam barras de transporte.

Os artesãos do Mishkan fabricaram utensílios variados para possibilitar o seu trabalho – pás, bacias, tenazes etc – feitos de ouro puro. 

A Menorá (37:17-24)

A Menorá também ficava no Hechal. Sua singularidade era ter sido feita de uma só peça, sólida e maciça, sem encaixes, parafusos ou soldas. Todos os detalhes da Menorá precisavam ser talhados a partir de um bloco maciço. A Menorá possuía Sete braços – 3 de cada lado e um braço central. Os utensílios feitos para limpeza, acendimento e manutenção da Menorá também eram feitos de ouro puro.


O Altar do Incenso (Mizbeach Haketoret) 37:25-28

Além do Altar que ficava no Hechal do Mishkan e era destinado às oferendas, havia um outro Altar, menor, revestido de ouro, sobre o qual se ofereciam os incensos. Este Altar era feito de acácia, era quadrilátero e media meio metro quadrado. Sua altura era de um metro. Também era ornado nos cantos com argolas por onde passavam barras que serviam para transportá-lo durante a jornada dos judeus até chegarem em Israel.


O Incenso e o óleo da unção (37:29)

Betsalel preparava um óleo especial para ungir o Mishkan, seus utensílios, bem como os Cohanim, assim como o incenso (Ketoret Hassamim), feita com onze especiarias. Tudo isto o fez de acordo com a fórmula dada por Hashem a Moshé no Sinai como descrito na parashá Tetsavê.


A Oferenda de Elevação (Mizbeach Haolá) 38:1-7

Na parte externa do Mishkan, havia um altar de madeira coberto de Cobre – o Altar Externo, onde eram feitos os sacrifícios. Media 2,5 metros quadrados e sua altura era de 1.5 m. Este Altar também era dotado de argolas por onde passavam barras que serviam para o seu transporte. Este Altar era oco, e quando os judeus estacionavam o enchiam de terra.  Em seus quatro cantos haviam chifres cobertos de cobre. Restava fazer uma rampa pela qual os Cohanim subiam para fazer as oferendas.


O Lavatório (38:8)

Para santificar os pés e as mãos dos Cohanim, Betsalel fez um lavatório de cobre sobre uma base de cobre, com as doações dos espelhinhos das mulheres de Israel, que os usavam para se enfeitar para os esposos.


O Pátio do Mishkan (38:9-20)

O Mishkan era construído sobre uma área cujo comprimento era de aproximadamente 50 metros e cuja largura era de aproximadamente de 25 metros. A maior parte desta área servia como um pátio para o Mishkan – a Azará. O pátio era cercado por cortinas de linho torcido estendidas sobre colunas de madeira fincadas sobre bases de cobre. O próprio Betsalel revestiu estas colunas de prata, bem como os ganchos sobre as quais elas eram estendidas.

(esta Parashá contém 122 pessukim)


Assuntos Principais da Parashá Pekudê



O Senso das doações e Sua função (38:21-23)

A parashá Pekudê conclui o Sefer Shemót, assim como a descrição das atividades relativas á construção do Mishkan. Moshé Rabeinu e seu sobrinho Itamar, o Cohen, junto aos chefes das atividades de construção do Mishkan, Betsalel e Ahaliav contabilizam as doações do povo judeu, calculam os totais e as destinam a diferentes atividades. 

As doações de metais (38:24-31)

A Torá contabiliza a quantidade de ouro recolhida com as doações do povo judeu, mas não detalha seus diversos usos. O ouro fora destinado principalmente à Menorá, ao revestimento da Arca, ao Altar interno e à Mesa.

A Torá divide as doações da prata de acordo com suas finalidades: as bases do Mishkan, da Paróchet, os ganchos das colunas, o revestimento das maçanetas e dos engates.

As doações de cobre também são detalhadas pela Torá: elas foram utilizadas para as bases da abertura da Tenda da Reunião (Ohel Moed), como revestimento de fundo para o Altar Externo e seus utensílios, para as bases das colunas do pátio e do portal do pátio, assim como as pás do Mishkan, e as pás do pátio que serviram para amarrar as cortinas.


As vestes de Santidade de Aharon (39:1-31)

As doações de materiais de lã e fios variados serviram de material para confeccionar os tecidos e panos usados para cobrir o Mishkan, quando ele era transportado desmontado. Os mesmos fios eram usados para confeccionar as vestes sacerdotais do Cohen Gadol e demais Cohanim. Aqui a Torá descreve a fabricação das vestes sacerdotais do modo como menciona a Parashá anterior (não necessariamente nesta ordem)

Efod: tipo de avental que o Cohen veste por trás, na frente do peito até os tornozelos. Da parte superior do Efod descem duas faixas: uma contorna o corpo do Cohen e é fechada na frente, e duas ombreiras, fechadas atrás do pescoço. Sobre elas eram colocadas 2 pedras talhadas com os nomes das 12 tribos de Israel, 6 sobre cada pedra.

Choshen: sobre um tecido trançado com cinco diferentes fios eram incrustadas doze pedras preciosas; em cada uma era esculpido o nome de uma tribo. Além disso eram esculpidas letras que formavam as palavras “Avraham, Itschak, Yaacov, Shivtê Ieshurun”. O Cohen levava o Choshen sobre o peito, por cima do Efod. O Choshen ligava-se ao Efod por meio de duas correntes de ouro. Por sob o Choshen eram colocadas duas moedas entrelaçadas com fios de Techelet e fixadas a argolas presas às ombreiras, para que ele não balouçasse com o caminhar do Cohen. Sobre o Efod costuraram um pergaminho com o Nome do Eterno. O Choshen servia como uma espécie de “oráculo”, ou seja, o Cohen Gadol poderia formular perguntas sobre assuntos primordiais e referentes ao bem estar de todo o povo – as letras do Choshen cintilavam indicando a resposta vinda dos Céus.

   


Meil: por cima do Efod o Cohen vestia um manto feito com fios de lã de cor Techélet. A este manto eram costurados 72 sinos que tilintavam quando o Cohen se movimentava.

Tsits: sobre a testa do Cohen era colocada uma tiara de ouro com os dizeres “Kodesh LeHashem” – dedicado ao Eterno – onde Seu Nome era escrito com as Letras Sagradas do Tetragrama. Um fio de Techélet dava a volta por trás da cabeça por ambos os lados enquanto outro fio subia pelo alto da cabeça e unia-se ao anterior por trás da nuca.

Cotonet: era feita de linho, trançada em quadrinhos e fechada por todos os lados, de modo que poderia ser vestida apenas pelo pescoço. O Cohen vestia a Cotonet sobre o corpo, a fechava com Abent e sobre ela vestia o Meil e o Efod.

Mitsnefet/Migbaat: O Cohen Gadol vestia um chapéu de linho, feito de uma faixa de oito metros de que o Cohen enrolava sobre a cabeça até adquirir a forma de um turbante. Os Cohanim ordinários vestiam um turbante semelhante, com o formato de um chapéu.


Sã concluídas as atividades de construção do Mishkan (39:32-43)

Os filhos de Israel, e à sua frente os artesãos “sábios de coração” concluíram a confecção de todos os elementos do Mishkan. Para atestar a conclusão deste processo, levaram suas partes e utensílios até Moshé Rabeinu. Moshé demonstrou enorme satisfação com a qualidade do trabalho realizado e como ele se adequava exatamente ao que D-us havia ordenado. Moshé abençoa todos os que trabalharam no Mishkan: “Que a Presença Divina paire sempre sobre vossas ações” e com um versículo que mais tarde faria parte dos Salmos (90): “Que sobre nós pouse Tua graça, faze prosperar as obras de nossas mãos”.  


A ordem Divina para erguer o Mishkan (40:1-16)

Hashem ordena que Moisés erga o Mishkan no primeiro dia do primeiro mês – Nissan. A Torá começa a relatar a comando Divino do posicionamento de cada um dos elementos do Mishkan no seu lugar apropriado; a unção dos utensílios; a vestimenta dos Cohanim com suas roupas especiais e sua unção com o óleo especial para isto.

Moshé ergue o Mishkan (40:17-33)

É chegado o grande dia, primeiro de Nissan, quase um ano após a saída dos judeus do Egito (15 de Nissan). Moisés ergue o Mishkan e posiciona cada um dos seus elementos no seu lugar adequado.   

A Shechiná – Presença Divina  - paira sobre o Mishkan (40:34-38)

Com o erigir do Mishkan completa-se o mandamento “E pousareis sobre vós” e como diz o versículo: “E cobriu a nuvem a tenda da reunião, e a glória do Eterno encheu o Tabernáculo”. A presença desta nuvem sobre o Mishkan sinalizava para os judeus e continuação de sua parada em determinado lugar. Quando a nuvem começava a subir por sobre o Mishkan, o povo de Israel sabia que deveriam desmontá-lo, assim como todo o acampamento e prosseguir sua jornada.  


(esta Parashá contém 92 pessukim) 
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R.Shmuel Lancry - Beit Hassofer - 989312690.
 
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